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PREVIDÊNCIA

Wolney Queiroz assinou emenda que adiou controle de descontos no INSS

Novo ministro da Previdência apoiou, como deputado, mudança que postergou revalidação de descontos mais tarde investigados por fraude bilionária.

Congresso em Foco

6/5/2025 15:11

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Recém nomeado para o comando do Ministério da Previdência Social, o ministro Wolney Queiroz foi um dos co-signatário de uma emenda na Câmara dos Deputados que adiou, em 2021, o controle sobre descontos em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), facilitando atuação de entidades hoje investigadas por envolvimento em fraudes bilionárias.

A proposta foi apresentada em março de 2021, durante a tramitação da medida provisória 1006/2020, que ampliava a margem do crédito consignado para beneficiários da Previdência Social. A emenda, de autoria do ex-deputado Vilson da Fetaemg, foi assinada também por Queiroz, que na época liderava a bancada do PDT, e por outros líderes partidários, como o ex-deputado Danilo Cabral (PSB-PE), Enio Verri (PT-PR) e Jorge Solla (PT-BA).

Emenda de 2021 foi justificada com base na pandemia e assinada por líderes dos então partidos de oposição.

Emenda de 2021 foi justificada com base na pandemia e assinada por líderes dos então partidos de oposição.Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados

Na prática, a emenda postergava para 31 de dezembro de 2023 a exigência de revalidação periódica da autorização para descontos de mensalidades associativas diretamente na folha de pagamento de aposentados e pensionistas. Essa revalidação deveria ocorrer anualmente.

Os parlamentares argumentaram que o adiamento foi necessário diante dos riscos da exigência da presença física de idosos nas agências do INSS durante o período de pandemia. "É bem de ver-se que esse prazo destina-se àqueles com maiores dificuldades de locomoção e com menores condições tecnológicas. Ademais, o seu cumprimento somente se efetiva de forma presencial, que pode representar a tênue linha que separa a incolumidade física da contaminação e até de óbito, pela covid-19", justificou Vilson da Fetaemg.

O relator na época, Alberto Neto (PL-AM), incorporou uma proposta meio-termo: o prazo de revalidação ficou definido para até o final de 2022, mas o presidente do INSS teria a opção de postergar por mais um ano.

Fraude investigada

Em abril deste ano, a PF deflagrou a Operação Sem Desconto, que investiga um esquema de fraudes em descontos sobre créditos consignados no INSS estimado em R$ 6,5 bilhões entre 2019 e 2024. Ao flexibilizar os prazos de fiscalização, a medida é capaz de ter facilitado, mesmo que não intencionalmente, o andamento do esquema.

Duas das entidades hoje investigadas participaram das negociações ao redor da emenda à medida provisória: a Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

Veja a íntegra da proposta de emenda:

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INSS Wolney Queiroz câmara dos deputados ministério da previdência

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