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Judiciário
Congresso em Foco
9/6/2025 18:08
O tenente-coronel Mauro Cid afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que utilizava seu telefone celular como canal para desabafos, pedidos e comunicações informais, especialmente com apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro. A declaração foi dada nesta segunda-feira (9), durante depoimento prestado no âmbito da ação penal que apura tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
A oitiva foi conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, e integra a fase final de instrução processual antes do julgamento de mérito.
Durante o depoimento, Cid relatou que o volume de mensagens recebidas era intenso e que envolvia conteúdos diversos, com demandas e manifestações de apoiadores. "Meu celular era um local de desabafos, de pedidos, de questionamentos, de todo tipo", disse ao ministro.
Ele classificou muitos desses interlocutores como "bravateiros" e afirmou que parte das mensagens refletia o ambiente observado nas proximidades do Palácio da Alvorada e nas redes sociais, onde circulavam discursos de apoio às manifestações em frente a unidades militares.
Cid declarou ainda que os acampamentos em frente aos quartéis chegaram a ter, inicialmente, um apoio tácito das Forças Armadas. Com o tempo, segundo ele, esse apoio teria se tornado mais explícito, conferindo maior confiança aos frequentadores militares desses espaços.
O tenente-coronel também relatou que uma reunião com o general Braga Netto foi organizada a pedido de dois coronéis que buscavam discutir a situação das manifestações e o eventual respaldo institucional às mobilizações.
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