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Congresso em Foco
9/6/2025 | Atualizado às 18:35
Durante o interrogatório do tenente-coronel Mauro Cid ao Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes ironizou o relato do depoente. Ao ouvir que a reunião entre militares investigados teria sido apenas uma "conversa de bar", Moraes respondeu: "Tem só uma coisa, que depois, é que a Polícia Federal não está aqui, porque há uma contradição no depoimento, falou que era conversa de bar, com guaraná e salgadinho. Então não era conversa de bar".
Confira o momento:
A reunião foi realizada em 28 de novembro de 2022, na casa do coronel Márcio Nunes de Resende Júnior, em Brasília. Segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República, o encontro, de acordo com a Procuradoria-Geral da República, foi parte da articulação entre membros do antigo governo para pressionar os comandos militares a aderirem a uma ruptura institucional. Cid negou intenção golpista e tentou reduzir o peso do episódio: "Eu gostaria de caracterizar essa reunião como conversa de bar. Bate-papo de bar. Ninguém apresentou documento, ninguém sentou para organizar [a pressão contra os comandantes militares]".
Moraes quis saber se seu nome foi citado no encontro. "Foi muito criticado", respondeu Cid. O ministro reagiu com naturalidade: "Eu estou acostumado". O militar confirmou que houve ofensas: "Tinha, sim, xingamentos, 'esse cara é desgraçado, coisas que o senhor já ouviu bastante, inclusive fotos de figurinha, aquelas memes, essas coisas. Por isso que eu digo para o senhor que teve esse grau de informalidade."
Cid é o primeiro a depor entre os réus do chamado "Núcleo 1", que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro e militares da cúpula. Único delator do grupo, ele está obrigado a manter coerência com o que já declarou à Polícia Federal, sob risco de perder os benefícios do acordo de colaboração.
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