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JUDICIÁRIO

Em interrogatório, Bolsonaro retoma discurso pró-voto impresso

Acusado de articular golpe e desacreditar as eleições, ex-presidente voltou a questionar urnas eletrônicas.

Congresso em Foco

10/6/2025 | Atualizado às 20:57

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O ex-presidente Jair Bolsonaro reafirmou seu discurso contra o sistema eletrônico de votação durante interrogatório no Supremo Tribunal Federal, nesta terça-feira (10). Logo ao iniciar o interrogatório, o réu na ação penal por golpe de Estado retomou a retórica em defesa do sistema de voto impresso, um dos pontos principais do atrito entre seu governo e o Judiciário. Ele responde, dentre outras condutas, por ter tentado deslegitimar o resultado eleitoral de 2022, constantemente recorrendo à tese de que as urnas "não seriam auditáveis" sem o modelo impresso.

Durante o depoimento, Bolsonaro afirmou que sua defesa do voto impresso vem desde o período em que era deputado. "Eu batelei muito na Câmara desde 2012 pelo voto impresso. Consegui aprová-lo em 2015 para 2016. A senhora Dilma Rousseff vetou".

Bolsonaro voltou a criticar o sistema eletrônico de votação durante o depoimento ao STF.

Bolsonaro voltou a criticar o sistema eletrônico de votação durante o depoimento ao STF.Fellipe Sampaio/STF

Bolsonaro mencionou que voltou ao tema após ser eleito presidente. Afirmou ter insistido em debates com ministros e em discursos públicos. Acrescentou que o mecanismo serviria como "mais uma barreira para evitar qualquer possibilidade de se alterar o resultado de umas eleições".

O ex-presidente também comentou a reunião com militares realizada em julho de 2022, apontada como elemento central da investigação sobre tentativa de golpe. "Reunião do golpe com 20 plaquinhas na frente das pessoas, mais 40 pessoas assistindo...", ironizou. Disse que, à época, solicitou ao ministro da Defesa que o grupo colaborasse com sugestões ao TSE. "Vamos fazer o melhor possível para nós auxiliarmos o TSE para que a eleição seja mais clara e transparente possível."

Ao justificar sua postura, disse que "a retórica me levava a falar dessa maneira" e negou ter incentivado qualquer ruptura institucional. "Eu joguei dentro das quatro linhas o tempo todo." Admitiu, contudo, ter feito declarações exaltadas. "Muitas vezes me revoltava, falava palavrão, me revoltava, falava o que eu devia falar, sei disso, mas, no meu entender, fiz aquilo que tinha que ser feito."

O interrogatório é conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo. A oitiva integra a fase final da ação penal que investiga a tentativa de impedir a posse do presidente Lula. Também prestam depoimento ex-ministros e militares do chamado "núcleo 1" da trama, que inclui aliados do ex-presidente na condução do governo e da articulação institucional entre 2022 e 2023.

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