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Congresso em Foco
10/6/2025 | Atualizado às 16:18
O ex-presidente Jair Bolsonaro negou, em depoimento prestado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (10), qualquer envolvimento ou intenção de promover um golpe de Estado após as eleições de 2022. Interrogado no âmbito da ação penal que apura a tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, Bolsonaro afirmou que jamais cogitou medidas fora da Constituição e que a ideia de golpe é "abominável".
Ao ser questionado sobre os eventos de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas em Brasília, o ex-presidente argumentou que os responsáveis pelos atos mais graves não foram identificados entre os detidos e que os investigados presos seriam "pobres coitados".
"Nunca fugi das quatro linhas da Constituição. Golpe? Eu fico até arrepiado quando se fala que o 8 de janeiro foi um golpe... 1.500 pessoas, pobres coitados. Quem realmente fez, foi embora. Aquilo não é golpe. Não foi encontrada uma arma de fogo junto àquelas pessoas", declarou o ex-presidente.
Bolsonaro também refutou a tese de que ele e membros das Forças Armadas estariam articulando uma ruptura institucional. "Da minha parte, ou da parte dos comandantes militares, nunca se falou em golpe. Golpe é uma coisa abominável. O golpe até seria fácil de começar, o 'after day é que seria imprevisível", afirmou.
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