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8 DE JANEIRO

Bolsonaro: manifestantes acampados no QG do Exército eram "malucos"

Ex-presidente depõe no STF e nega ter incentivado protestos contra resultado das eleições de 2022.

Congresso em Foco

10/6/2025 17:00

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O ex-presidente Jair Bolsonaro classificou como "malucos" os manifestantes que ficaram acampados em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, após as eleições de 2022. O acampamento foi o ponto de partida da manifestação que resultou na depredação das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

A declaração foi dada nesta segunda-feira (10), durante interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da ação penal que investiga a tentativa de golpe contra o presidente Lula após o resultado eleitoral. Bolsonaro afirmou que não estimulou qualquer ato ilegal e que parte dos acampados "sequer esteve próximo do prédio dos poderes".

Declaração foi dada durante interrogatório sobre trama golpista de 8 de janeiro.

Declaração foi dada durante interrogatório sobre trama golpista de 8 de janeiro.Ton Molina/STF

"Tem sempre os malucos ali que ficam com aquela ideia de AI-5, intervenção militar, que as Forças Armadas, os chefes militares, jamais iam embarcar nessa", disse o ex-presidente. Ele insistiu que jamais convocou protestos. "Obviamente, perdi a eleição, não convoquei ninguém para fazer protesto, fazer qualquer coisa ilegal ou até mesmo legal".

Ao responder ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, Bolsonaro tentou justificar a demora em desmobilizar os acampamentos. Segundo ele, a dispersão abrupta poderia agravar os ânimos. "Se nós simplesmente desmobilizássemos aquilo, poderia o pessoal ir na região aqui da Praça dos Três Poderes, ficar pior ainda", afirmou.

Bolsonaro afirmou que, logo após o resultado das eleições, sinalizou disposição para uma transição pacífica. Relembrou ter indicado o então ministro Ciro Nogueira para coordenar a passagem de governo e que, ainda em novembro, declarou publicamente. Segundo ele, isso demonstraria que não havia intenção de resistir ao novo governo.

O ex-presidente também tentou se desvincular das ações violentas ocorridas em 8 de janeiro. Disse que estava doente no dia, e que repudiou os atos ainda naquela noite em uma rede social, relembrando sua publicação, onde declarou que "depredações e invasões de prédios públicos, como ocorrendo no dia de hoje (...) fogem à regra. Nós repudiamos tudo isso aí".

Ao lado de outros militares e ex-ministros, o ex-presidente responde por crimes como tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

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