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AÇÃO PENAL DO GOLPE

Braga Netto nega envolvimento na Operação Punhal Verde e Amarelo

General diz nunca ter ouvido falar do plano antes da denúncia da PGR ao STF.

Congresso em Foco

10/6/2025 19:31

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O general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil no governo Bolsonaro, negou nesta terça-feira (10) qualquer ligação com a chamada Operação Punhal Verde e Amarelo. Preso desde dezembro de 2024, ele foi interrogado por videoconferência no Supremo Tribunal Federal (STF), onde afirmou: "Eu nunca tinha ouvido falar de Punhal Verde Amarelo ou Copa 2022 até a denúncia".

A operação é descrita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como o ponto mais violento de um projeto de poder golpista. Segundo a denúncia, o plano previa o assassinato do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes. O documento afirma que o material foi produzido dentro do Palácio do Planalto para "apresentação" ao então presidente Jair Bolsonaro.

Ex-ministro prestou depoimento por videoconferência nesta terça (10), direto do Rio de Janeiro.

Ex-ministro prestou depoimento por videoconferência nesta terça (10), direto do Rio de Janeiro. Fellipe Sampaio/STF

Questionado sobre uma reunião em sua residência, em novembro de 2022, apontada por delatores como parte da articulação do plano, Braga Netto confirmou o encontro, mas negou seu objetivo golpista. "A reunião aconteceu, mas [Mauro] Cid faltou com a verdade".

Braga Netto também rechaçou a acusação de ter financiado acampamentos de apoiadores em frente a quartéis. De acordo com ele, Mauro Cid lhe pediu dinheiro, mas sem dizer para quê. "Na minha cabeça, tinha a ver com campanha", disse. O general afirma ter indicado que Cid procurasse o tesoureiro do PL e que não teve mais envolvimento com o assunto.

Durante o interrogatório conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, Braga Netto também negou a suposta tentativa de pressionar comandantes militares a aderirem a um golpe. "Eu nunca determinei e nem coordenei nenhum tipo de ataque contra Freire Gomes e nem contra Baptista Júnior, nem contra Garnier ou contra ninguém", declarou.

A audiência integra a fase final da ação penal que apura tentativa de golpe de Estado após a derrota eleitoral de Bolsonaro em 2022. Braga Netto é um dos oito réus do chamado "núcleo crucial" da suposta trama, ao lado de militares e ex-ministros investigados por liderar as articulações golpistas.

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