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Câmara dos Deputados
Congresso em Foco
11/6/2025 19:58
O presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Filipe Barros (PL-PR), rebateu nesta quarta-feira (11) as acusações de ter articulado com Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos para impor sanções contra autoridades brasileiras. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), protocolou na última semana pedido de investigação à Polícia Federal para incluir Barros no inquérito contra Eduardo Bolsonaro.
O deputado disse que não vai aceitar a tentativa de criminalizar "atividade parlamentar" por meio da representação. "Fui surpreendido pelas declarações do deputado Lindbergh Farias, em que ele afirmou que estive nos Estados Unidos conspirando contra o Brasil. De fato, como relatei, eu cumpri agenda nos Estados Unidos visitando a comunidade brasileira na Flórida", afirmou Filipe Barros.
O parlamentar também complementou outras atividades na missão oficial, incluindo reunião com deputados americanos. Filipe Barros disse que, apesar de ter tratado da questão da "liberdade" no Brasil entre as discussões sobre Relações Exteriores, todos os encontros foram agendados, nenhum foi "clandestino".
"Denuncio com firmeza e responsabilidade as tentativas coordenadas de intimidação contra o exercício legítimo da função parlamentar. Quando membros do PT saíram do país dezenas de vezes para falar mal do Brasil, discordamos, mas respeitamos. Agora, querem criminalizar o diálogo diplomático que fazemos em defesa da nossa nação? Isso não é justiça. É perseguição. Isso não é democracia. É censura. Isso não é investigação. É chantagem disfarçada", escreveu o deputado nas redes sociais.
Ele acrescentou, ainda, que embaixadores se sentiram constrangidos em procurar a Comissão de Relações Exteriores após as petições de Lindbergh Farias. Por isso, ele propôs resolução para proteger o exercício da atividade parlamentar.
Acusações de Lindbergh
Segundo Lindbergh, Filipe Barros teria participado, ao lado de Eduardo Bolsonaro, de reuniões nos Estados Unidos com parlamentares estrangeiros. Nessas ocasiões, os envolvidos teriam discutido caminhos para aprovar sanções contra autoridades brasileiras. "A campanha de articulação de sanções para interferir no Judiciário brasileiro tem a parceria do deputado federal Filipe Barros e do comunicador Paulo Figueiredo", escreveu o petista.
A peça relata ainda que Barros teria se reunido com o deputado americano Cory Mills, com quem teria acertado a criação de um grupo voltado à troca de informações sobre o sistema eleitoral brasileiro. Segundo o texto, o próprio Filipe Barros declarou que "combinou com Cory Mills de criarem um grupo de trabalho que trocará informações importantes sobre a democracia brasileira e possíveis interferências no nosso processo eleitoral".
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