Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
ESQUEMA DE ESPIONAGEM
Congresso em Foco
20/6/2025 8:29
A Polícia Federal (PF) concluiu que uma estrutura paralela operava dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) entre 2019 e 2021, com forte ingerência política e uso ilegal de recursos públicos para monitorar adversários políticos, jornalistas, autoridades do Judiciário, servidores públicos e integrantes do próprio governo. A investigação, feita a pedido do Supremo Tribunal Federal (STF), detalha o uso indevido do sistema de geolocalização "First Mile", adquirido pela agência por R$ 5,7 milhões sem licitação.
Leia a íntegra do relatório sobre a Abin paralela
Segundo o inquérito, 60.734 consultas ilegais foram feitas no sistema, sem autorização judicial. As ações foram comandadas por uma organização criminosa instalada no alto escalão da Abin e ligada ao chamado "núcleo político", integrado por aliados do então presidente Jair Bolsonaro. Segundo as investigações, o ex-presidente era o principal destinatário das ações clandestinas.
Entre os espionados, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, políticos, jornalistas e servidores públicos. A PF pediu o indiciamento de 36 pessoas. Entre elas, o vereador Carlos Bolsonaro e o deputado Delegado Alexandre Ramagem.
O sistema "First Mile" permitia monitoramento em tempo real da localização de celulares, criação de cercas geográficas (geofencing) e análise de deslocamento de alvos. A PF aponta que a ferramenta foi usada para fins políticos, incluindo monitoramento durante as eleições de 2020 e para ações de difamação contra adversários.
A Polícia Federal concluiu que houve crimes como:
Leia ainda:
Abin Paralela: entenda alegações contra Bolsonaro, Carlos e Ramagem
Temas
LEIA MAIS
EM RESPOSTA AO SUPREMO
Senado defende regras da Lei do Impeachment para ministros do STF
NA ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS
Lula celebra 95 anos do MEC com caminhada e alfineta Bolsonaro
ALEXANDRE PADILHA