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CÂMARA DOS DEPUTADOS

Oposição representa contra Erika por contratar maquiadores na Câmara

Deputados da oposição acusam Erika Hilton de nomear maquiadores para cargos comissionados; parlamentar nega e alega perseguição.

Congresso em Foco

24/6/2025 | Atualizado às 14:15

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A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) foi alvo de uma representação protocolada no Ministério Público Federal (MPF) por suposto ato de improbidade administrativa. A peça foi assinada pelos deputados Luciano Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara, e Paulo Bilynskyj (PL-SP), presidente da Comissão de Segurança Pública, e questiona a nomeação de dois assessores do gabinete da parlamentar, Ronaldo Camargo Hass e Indy Montiel da Cunha Rocha.

Segundo a representação, os dois assessores seriam profissionais da área de maquiagem e estariam prestando serviços estéticos à deputada em eventos públicos e privados. "As informações veiculadas demonstram evidente desvio de finalidade no uso da estrutura administrativa da Câmara, com nomeações que teriam por fim atender exclusivamente a interesses privados da parlamentar, em detrimento da destinação pública do cargo comissionado e dos recursos públicos envolvidos", acusam.

Representação ao MPF cita desvio de finalidade e cobra investigação contra Erika Hilton.

Representação ao MPF cita desvio de finalidade e cobra investigação contra Erika Hilton. Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Erika Hilton nega as acusações, e afirma que os dois assessores exercem papéis típicos do exercício do gabinete, sendo coincidência o fato de também serem profissionais de estética.

Justificativa dos autores

O documento aponta que os servidores, nomeados desde o final de 2024, estariam atuando "de forma contínua e ostensiva" como maquiadores de Erika Hilton, inclusive durante viagens internacionais, como na Europride em Portugal e na França. "A utilização de cargo público para prestação de serviços particulares como maquiagem e produção de imagem pessoal representa afronta direta à legalidade administrativa e à moralidade no trato da coisa pública", diz a peça.

Ainda de acordo com o texto, as atividades exercidas pelos assessores não estariam previstas nos atos normativos que regulamentam os cargos comissionados na Câmara dos Deputados. Os parlamentares pedem que o MPF apure eventual dano ao erário e também sugerem o envio de cópia da representação ao Tribunal de Contas da União (TCU), a fim de verificar a regularidade do uso de recursos públicos nas viagens e demais atividades dos servidores nomeados.

Além da representação já apresentada ao MPF, os autores informaram que uma denúncia semelhante está sendo preparada para o Conselho de Ética da Casa.

Resposta da deputada

Em nota publicada nas redes sociais, Erika Hilton negou qualquer irregularidade e afirmou que as alegações são falsas. "Eu não contrato maquiador com verba de gabinete. Isso é simplesmente uma invenção." A deputada explicou que seus assessores "ajudam a fazer relatórios, preparam meus briefings, dialogam diretamente com a população e prestam um serviço incrível me acompanhando nas minhas agendas em São Paulo, em Brasília, nos interiores e no exterior".

Ela acrescentou que os conheceu como maquiadores, mas os contratou por outras qualificações. "Quando podem, fazem minha maquiagem e eu os credito por isso. Mas se não fizessem, continuariam sendo meus secretários parlamentares". Segundo a deputada, os dois realizam "um trabalho melhor do que equipes inteiras".

Para Erika, a denúncia tem motivação política e é resultado de uma tentativa de desmoralização de seu mandato. "Isso são sintomas de uma revanche, daqueles eternos derrotados no debate público, que ainda não digeriram de tal PL que foi barrado, ou então porque tive sucesso em uma proposta ou denúncia que não queriam que avançasse".

Veja a fala da deputada:

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Uma publicação compartilhada por Erika Hilton (@hilton_erika)

Veja aqui a íntegra da representação ao MPF.

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Erika Hilton MPF conselho de ética câmara dos deputados Paulo Bilynskyj

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