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COMBUSTÍVEIS
Congresso em Foco
25/6/2025 14:22
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) anunciou nesta quarta-feira (25) o aumento do teor de etanol na gasolina de 27% para 30% e do biodiesel no diesel de 14% para 15%. A mudança, que passa a valer a partir de 1º de agosto, deve reduzir o preço da gasolina em até R$ 0,11 por litro, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), e mitigar os impactos da volatilidade no mercado internacional.
Durante a cerimônia de oficialização da medida, com a presença do presidente Lula, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que "com este ato histórico voltaremos a ser autossuficientes em gasolina após 15 anos e reduzimos a necessidade da importação do diesel. Isso é soberania energética". Silveira destacou ainda que a decisão viabilizará um excedente exportável de cerca de 700 milhões de litros por ano.
A decisão também é uma precaução diante da fragilidade nas relações Israel-Irã, que decretaram cessar-fogo na segunda-feira (23) após 12 dias de guerra. Durante o conflito, o parlamento iraniano autorizou o governo a interromper o comércio naval no Estreito de Hormuz, uma das principais rotas de transporte de petróleo no Oriente Médio. Isso poderia resultar em um aumento geral no preço da gasolina e diesel no mundo inteiro.
O ministro mencionou ainda que a adoção do E30 deve impulsionar a economia nacional. "Essas medidas ainda fortalecem o agronegócio e a agricultura familiar", afirmou. De acordo com o MME, os novos percentuais podem atrair mais de R$ 10 bilhões em investimentos e gerar 50 mil empregos nas cadeias de soja e milho.
Em nota oficial, a Frente Parlamentar Mista do Biodiesel reforçou que a decisão do governo promove a soberania nacional diante da incerteza externa. O bloco estima uma atração de investimentos da ordem de R$ 200 bilhões.
Entusiasta da indústria de biocombustíveis, o presidente Lula também comemorou a decisão, ressaltando o potencial competitivo da produção brasileira. "Os avanços tecnológicos permitiram que a gente possa plantar mais e colher mais com menos terra. Essa política de biocombustíveis é um modelo que ninguém vai conseguir competir com o Brasil", declarou.
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