Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
ECONOMIA
Congresso em Foco
25/6/2025 | Atualizado às 18:03
O deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) apresentou nesta quarta-feira (25) parecer favorável ao projeto de decreto legislativo (PDL) 214/2025, que susta os efeitos de decretos do governo federal que elevaram o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O texto deve ser votado ainda hoje no plenário da Câmara.
Em seu relatório, Chrisóstomo afirma que o Executivo utilizou o IOF, um tributo de caráter extrafiscal, "como fonte permanente de receitas", o que, segundo ele, viola a Constituição. "A cobrança de tributos pelo Estado [...] representa uma forma de agressão ao patrimônio e à liberdade dos indivíduos. Nesse sentido, ela é tão somente autorizada nos estritos limites admitidos pela sociedade", diz o documento.
Oposicionista declarado ao governo, o relator também critica a amplitude e a forma como o aumento foi implementado. Segundo o relatório, os decretos promoveram "majoração tributária nas quatro bases de incidência do imposto: seguros, câmbio, operações de crédito e operações com títulos e valores mobiliários". O texto destaca ainda que a medida "impacta diretamente o custo do financiamento imobiliário, do automóvel, do crédito rural e dos combustíveis".
Clima favorável
O PDL em questão tramita em regime de urgência, definido em requerimento aprovado anteriormente por 346 votos a 97. A proposta foi uma resposta do Congresso ao governo que em maio decretou o aumento do IOF como estratégia para atingir a meta fiscal. O Congresso reagiu negativamente cobrando cortes de despesas, na qual o governo respondeu com um recuo parcial: foi revogada apenas parte da elevação do IOF e apresentada uma medida provisória aumentando outros tributos.
A estimativa original do Ministério da Fazenda era de, com o aumento do IOF, aumentar em R$ 19 bilhões a arrecadação até 2026. Após o recuo, a expectativa caiu para R$ 7 bilhões. O parecer de Chrisóstomo sustenta que a arrecadação pretendida com os decretos "revela-se irregular, desde sua origem", e defende que o Congresso tem competência para anular atos do Executivo que "exorbitam de seu poder regulamentar".
LEIA MAIS
REDUÇÃO PARTIDÁRIA
Ao confirmar federação, líder do PRD critica cláusula de barreira
Construção Sustentável
Comissão de Direitos Humanos aprova projeto de construção sustentável
Prêmio Congresso em Foco
MELHORES PARLAMENTARES
Votar no Prêmio Congresso em Foco está mais fácil e rápido; veja
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Oposição representa contra Erika por contratar maquiadores na Câmara