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PEDIDO AO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

Moraes pede extradição de seu ex-assessor acusado de vazar informações

Denunciado pela PGR, Eduardo Tagliaferro, ex-chefe de assessoria do TSE, está na Itália, de onde fez ameaça ao ministro.

Congresso em Foco

25/8/2025 | Atualizado às 13:54

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou ao Ministério da Justiça a extradição do seu ex-assessor Eduardo Tagliaferro da Itália para o Brasil. Segundo a pasta, o pedido já foi encaminhado ao Itamaraty para os trâmites com o governo italiano.

A medida ocorre após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar, na sexta-feira (22), o ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE por vazamento de conversas internas entre servidores do STF e do TSE que assessoravam diretamente Moraes em 2024, período em que o ministro presidiu a Corte Eleitoral e comandou a organização das eleições.

Eduardo Tagliaferro era chefe de assessoria no TSE quando Moraes presidia o tribunal.

Eduardo Tagliaferro era chefe de assessoria no TSE quando Moraes presidia o tribunal.Reprodução/Redes sociais

O que diz a denúncia

De acordo com a PGR, Tagliaferro cometeu os crimes de:

  • violação de sigilo funcional;
  • coação no curso do processo;
  • obstrução de investigação penal sobre organização criminosa;
  • tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

A PGR afirma que as mensagens vazadas à imprensa, publicadas pela Folha de S.Paulo em agosto de 2024, detalhavam pedidos de Moraes para a produção de relatórios sobre alvos de inquéritos envolvendo ataques ao STF e disseminação de fake news contra ministros. Para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, o vazamento buscou ferir a credibilidade e questionar a imparcialidade do STF e do TSE, como parte de uma "estratégia para incitar atos antidemocráticos" e desestabilizar instituições.

Segundo a denúncia, a Polícia Federal obteve, a partir da apreensão de um dos celulares do ex-assessor, trocas de mensagens em que ele admite ter repassado o conteúdo sigiloso. Em conversa com uma interlocutora identificada como Daniela, Tagliaferro diz ter falado com "a Folha", menciona que o jornal "estava investigando o ministro" e que "não seria identificado".

Exoneração e saída do país

Após a abertura do inquérito sobre o vazamento, Tagliaferro foi exonerado do TSE e deixou o Brasil rumo à Itália, onde reside atualmente. Em depoimento à Polícia Federal, ele levantou suspeitas sobre a atuação da Polícia Civil de São Paulo, dizendo ter entregue seu celular desbloqueado à corporação em meio a um caso de violência doméstica. Para a PGR, essa versão seria mais uma tentativa de atrapalhar as investigações.

Entrevista e nova ameaça de vazamentos

A denúncia também cita a entrevista concedida por Tagliaferro, no mês passado, ao blogueiro Allan dos Santos, investigado por ataques ao Supremo, em que o ex-assessor ameaçou revelar mais informações sigilosas. "Tenho bastante coisa", afirmou, sugerindo haver "coisas fraudulentas" e direcionamento de Moraes contra personalidades de direita.

Para Gonet, o anúncio público, acompanhado de campanha de arrecadação de recursos, indica adesão do ex-assessor aos objetivos de uma organização criminosa para restringir o livre exercício do Poder Judiciário.

Com o pedido de extradição protocolado e remetido ao Itamaraty, caberá às autoridades brasileiras e italianas conduzirem o procedimento diplomático e jurídico. Tagliaferro responderá no Brasil às acusações formais apresentadas pela PGR, caso a extradição seja autorizada.

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Paulo Gonet PGR STF Alexandre de Moraes

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