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Congresso em Foco
2/9/2025 19:32
Em meio ao início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), um de seus principais aliados tomou providências para avançar com sua principal expectativa de salvação. Em viagem a Brasília, o governador Tarcísio de Freitas conversou ao longo do dia com lideranças partidárias na Câmara dos Deputados, oxigenando a construção de um projeto de anistia aos membros do antigo governo.
A discussão chegou ao Colégio de Líderes da Câmara. "Cresceu um movimento, com a presença do governador de São Paulo aqui, Tarcísio, de colocar em discussão essa questão da anistia para depois do julgamento", relatou o líder do PT, Lindbergh Farias (PT-RJ).
De acordo com o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), há acordo entre os líderes para incluir o item na pauta, mas sem data definida. A expectativa dos aliados de Bolsonaro é para que aconteça após o julgamento.
Sóstenes acrescenta que a atuação de Tarcísio foi vital para chegar ao acordo, que já vinha sendo costurado antes de sua vinda à capital. "Isso foi uma grande ajuda do governador Tarcísio. Ele trabalhou muito. Ele trabalhou comigo todo fim de semana. Me ligou na quinta. Trabalhou sexta, trabalhou sábado, trabalhou domingo".
A reunião de líderes aconteceu no mesmo dia em que as bancadas do PP e União Brasil romperam oficialmente com o governo. Lindbergh Farias citou que os dois partidos manifestaram apoio à anistia, bem como o Republicanos. "Existe esse posicionamento dos principais partidos a partir dessa movimentação do governador de São Paulo. Nós vamos lutar muito para que a Câmara não entre numa aventura como essa", disse.
Anistia ampliada
O projeto mais avançado até então de anistia aos réus por envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023 prevê o perdão a atos antidemocráticos posteriores ao segundo turno das eleições. Sóstenes afirma que o plano de sua bancada é estender esse efeito. "Desde o inquérito das Fake News de 2019 até o presente momento", descreveu.
Por outro lado, o líder do PL não considera que um projeto nesse sentido vá restaurar a inelegibilidade de Bolsonaro, conforme foi determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral em 2023. "A questão da inelegibilidade ele resolve no ambiente do TSE. Não é essa a questão", esclareceu.
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