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Um em cada cinco da bancada ruralista responde na Justiça

Entre os partidos, o PP é o campeão no número de parlamentares processados dentro da bancada ruralista, totalizando 14 deputados.

Congresso em Foco

14/9/2022 | Atualizado 28/10/2022 às 11:11

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Projeto aprovado na Câmara estabelece regras para o funcionamento do lobby no Brasil, visando dar transparência à atividade. Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

Projeto aprovado na Câmara estabelece regras para o funcionamento do lobby no Brasil, visando dar transparência à atividade. Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

Reportagem feita a partir de levantamento produzido por Caio Matos, Cynthia Araújo, Edjalma Borges, Edson Sardinha, Guilherme Mendes, Lucas Neiva e Lucas Vinicius

A cada cinco deputados que compõem oficialmente a bancada ruralista, ao menos um responde na Justiça a inquérito ou processo criminal, eleitoral ou por improbidade administrativa, conforme revela levantamento exclusivo realizado pelo Congresso em Foco. Parlamentares de partidos governistas, assim como ocorre na formação geral do Congresso Nacional, assumem a liderança entre os ruralistas com pendências judiciais. A imensa maioria dos casos é de improbidade administrativa (veja a relação dos nomes mais abaixo). A bancada ruralista reúne um total de 241 deputados. Desses, 53 (22%) respondem por algum delito. Principal antagonista da bancada, a Frente Parlamentar Ambientalista agrega 216 deputados, dos quais 28 (12%) têm contas a acertar com a Justiça. Entre eles, há 19 que fazem parte das duas bancadas. O PP é o partido campeão no número de parlamentares ruralistas sob investigação, totalizando 14 deputados. Na sequência estão o PL e o MDB, com respectivamente 12 e seis deputados investigados. Com sete representantes, São Paulo é o estado com mais parlamentares da frente agropecuária com pendências judiciais. Confira a relação os dados a seguir: [gallery columns="1" size="large" ids="551314,551313"] Na bancada ambientalista, o PT ocupa o topo, com cinco parlamentares sob investigação. Em seguida, estão empatados o MDB, o PSD e o Republicanos, cada um com quatro. Nos estados, São Paulo permanece na frente, com quatro deputados (14,3%) com pendências judiciais. Confira abaixo os detalhes: [gallery size="large" columns="1" ids="551230,551231"] No Senado Federal, a bancada ruralista não foge da proporção estabelecida na Câmara: dos 81 senadores, 39 são membros da Frente Parlamentar da Agropecuária. Destes, oito possuem pendências judiciais, com três partidos empatados: o PL, o Podemos e o PSD possuem, cada um, dois parlamentares investigados. A frente parlamentar ambientalista, porém, não conta com nenhum alvo de ação entre seus oito senadores. Confira o gráfico a seguir: Disciplina de voto Registradas oficialmente como Frente Parlamentar da Agropecuária e Frente Parlamentar Ambientalista, as duas bancadas possuem tamanhos próximos, e isso não se dá por acaso. Grande parte da bancada ambientalista é formada por deputados que compõem também a bancada ruralista, mesmo diante do antagonismo entre as lideranças dos dois blocos. Essa convergência, no entanto, quase sempre se encerra no momento das votações, nas quais as questões ambientais constantemente recebem orientação oposta nos dois lados. Nos momentos de divergência, os parlamentares são obrigados a escolher um lado, e não necessariamente essa escolha é equilibrada: em muitos casos, um lado tende a ser o preferido. É o caso, por exemplo, dos deputados Luiz Nishimori (PP-PR) e Lucio Mosquini (MDB-RO), que dão preferência na maioria de seus votos a pautas de interesse da bancada ruralista. Nishimori foi inclusive relator do projeto de lei de flexibilização do mercado de agrotóxicos, apelidado entre ambientalistas de "pacote do veneno", combatido pela frente no início de 2022, quando o texto foi aprovado na Câmara e entregue ao Senado. Para distinguir a posição desses congressistas, o Congresso em Foco considerou o Ruralômetro, ferramenta digital do Repórter Brasil que levantou dados oferecidos por mais de dez entidades da sociedade civil para classificar deputados conforme seus votos e projetos nas áreas ambiental e rural. A ferramenta classifica os deputados em temperaturas, com valores acima de 37,5º atribuídos aos parlamentares que dão preferência às orientações ruralistas. Quando esses nomes são excluídos, restam nove deputados investigados que votam majoritariamente conforme orientação da bancada ambientalista. Nesse recorte, o PT é o partido com maior número de deputados respondendo na Justiça, com mais da metade dos casos. Confira a comparação a seguir: O Congresso em Foco foi o primeiro veículo de comunicação do país a fazer levantamento sobre as acusações criminais envolvendo parlamentares. Desde 2004, o site fez dezenas de pesquisas sobre o assunto. Inicialmente as buscas se concentravam no Supremo Tribunal Federal, onde tramitavam todos os processos envolvendo congressistas. Com a mudança no entendimento do foro privilegiado, em 2018, o Supremo encaminhou para outras esferas da Justiça casos não relacionados ao mandato atual do acusado. Desde então, o site faz pesquisas processuais na base de dados dos tribunais de Justiça, na Justiça Federal, na Justiça Eleitoral, no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo. Responder a um inquérito ou processo não implica culpa. O parlamentar só pode ser considerado culpado após a conclusão do julgamento. Ainda assim, devem ser consideradas as possibilidades de recursos até a última instância. De acordo com a Lei da Ficha Limpa, o candidato só fica impedido de disputar a eleição se tiver sido condenado por órgão colegiado, ou seja, a partir da segunda instância. A maioria dos casos encontrados pela reportagem se refere a ações por improbidade administrativa. A improbidade tem natureza cível e não é considerada crime pela Justiça, mas um ato ilegal ou contrário aos princípios básicos da administração pública, como legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência, cometido por agente público durante o exercício da função. A punição a ela, que pode envolver pagamento de multa e suspensão dos direitos políticos, visa a impedir que a máquina pública seja usada para benefício próprio ou de terceiros. Todos os parlamentares citados na reportagem foram procurados para apresentar sua defesa ou esclarecer sua situação. Poucos se manifestaram (veja as respostas mais abaixo). A íntegra do levantamento será publicada pelo Congresso em Foco nos próximos dias.   Integrantes da bancada ruralista na Câmara sob investigação:
Nome Sigla Estado Tipo Processo/inquérito Jurisdição
Aécio Neves"}">Aécio Neves PSDB MG Organização criminosa 0033722-66.2020.8.03.0001 STF
Alcides Rodrigues Patriota GO Improbidade administrativa 0017971-91.2015.8.09.0051 TJGO
Aline Sleutjes Pros PR Peculato Inq 4781 STF
André Abdon PP AP Corrupção 0001805-05.2018.4.01.3100 TRF1
Angela Amin PP SC Improbidade administrativa 0203065-93.2011.8.24.0000 TJSC
Arthur Lira"}">Arthur Lira PP AL Corrupção INQ 3996 STF
Átila Lira"}">Átila Lira PP PI Improbidade administrativa 0009618-70.2016.4.01.4000 TRF1
Baleia Rossi"}">Baleia Rossi MDB SP Improbidade administrativa 0063974-36.2009.8.26.0506 TJSP
Benes Leocádio"}">Benes Leocádio União RN Improbidade administrativa 0100346-65.2017.8.20.0119 TJRN
Beto Pereira"}">Beto Pereira PSDB MS Improbidade administrativa 0800657-59.2017.8.12.0047 TJMS
Beto Rosado PP RN Dano ao Erário 1003715-86.2019.4.01.3400 TRF1
Bia Kicis"}">Bia Kicis PL DF Inquérito das Fake News Inq4781 STF
Carla Zambelli"}">Carla Zambelli PL SP Inquérito das Fake News Inq4781 STF
Carlos Henrique Gaguim"}">Carlos Henrique Gaguim União TO Improbidade administrativa INQ 4846 STF
Caroline de Toni"}">Caroline de Toni PL SC Inquérito das Fake News Inq4781 STF
Celso Maldaner MDB SC Improbidade administrativa AREsp nº 1991875 / SC STJ
Christino Aureo PP RJ Falsidade ideologica 0600168-33.2021.6.19.0016 TRE
Dagoberto Nogueira"}">Dagoberto Nogueira PSDB MS Improbidade administrativa AREsp nº 2044279 / MS STJ
Daniel Freitas"}">Daniel Freitas PL SC Improbidade administrativa AREsp nº 2022394 / SC STJ
Daniel Silveira PTB RJ Inquérito das Fake News Inq4781 STF
Darci de Matos PSD SC Improbidade administrativa 0033252-27.2006.8.24.0038 TJSC
Domingos Neto"}">Domingos Neto PSD CE Improbidade administrativa 0004418-19.2015.8.06.0161 TJCE
Eduardo Bolsonaro"}">Eduardo Bolsonaro PL SP Inquérito das Fake News Inq4781 STF
Emanuel Pinheiro Neto"}">Emanuel Pinheiro Neto MDB MT Corrupção eleitoral 0000060-91.2019.6.11.0001 TRE
Franco Cartafina PP MG Improbidade administrativa 5009681-73.2018.8.13.0701 TJMG
General Girão"}">General Girão PL RN Inquérito das Fake News Inq4781 STF
Geninho Zuliani União SP Improbidade administrativa AREsp nº 2119551 / SP e REsp nº 1955894 / SP TJSP
Gil Cutrim Republicanos MA Improbidade administrativa AREsp nº 2098031 / MA STJ
Herculano Passos Republicanos SP Improbidade administrativa AREsp nº 1971909 / SP STJ
Hugo Leal"}">Hugo Leal PSD RJ Improbidade administrativa AREsp nº 2003191 / RJ STJ
Isnaldo Bulhões Jr."}">Isnaldo Bulhões Jr. MDB AL Enriquecimento ilícito 0847506-41.2019.8.02.0001 TJAL
Bacelar"}">João Carlos Bacelar PL BA Falsidade ideológica AP 1043 STF
José Medeiros"}">José Medeiros PL MT Inquérito das Fake News Inq4781 STF
Juarez Costa"}">Juarez Costa MDB MT Improbidade administrativa REsp nº 1900354 / MT STJ
Junior Lourenço"}">Junior Lourenço PL MA Improbidade administrativa 0018707-47.2016.4.01.3700 TRF1
Júnior Mano PL CE Dano ao Erário 0280016-06.2020.8.06.0133 TJCE
PP SE Improbidade administrativa 0803189-98.2017.4.05.8400 TRF5
Lafayette de Andrada"}">Lafayette de Andrada Republicanos MG Improbidade administrativa 5004759-13.2020.8.13.0056 TJMG
Luciano Ducci"}">Luciano Ducci PSB PR Improbidade administrativa 5052243-37.2017.4.04.7000 TRF4
Luiz Antônio Corrêa PP RJ Improbidade administrativa 0000939-39.2009.4.02.5119 TRF2
Luiz Carlos PSDB AP Corrupção 1003815-34.2020.4.01.3100 TRF1
Luiz Nishimori PSD PR Improbidade administrativa REsp nº 1996917 / PR STJ
Magda Mofatto"}">Magda Mofatto PL GO Improbidade administrativa AREsp nº 2128791 / GO STJ
Mário Negromonte Jr."}">Mário Negromonte Jr. PP BA Improbidade administrativa 5006674-13.2017.4.04.7000 TRF4
Marx Beltrão"}">Marx Beltrão PP AL Abuso de poder econômico 802060-04.2018.4.05.0000 TRF5
Neri Geller PP MT Improbidade administrativa 0006854-94.2014.8.11.0015 TJMT
Newton Cardoso Jr"}">Newton Cardoso Jr MDB MG Improbidade administrativa 1001741-41.2020.4.01.3800 TRF1
Paula Belmonte Cidadania DF Inquérito das Fake News Inq 4781 STF
Paulinho da Força"}">Paulinho da Força Solidariedade SP Improbidade administrativa 0001382-88.2005.4.03.6125 STJ
Paulo Eduardo Martins PL PR Inquérito das Fake News Inq4781 STF
Pedro Lupion"}">Pedro Lupion PP PR Improbidade administrativa REsp nº 1908183 / PR STJ
Ricardo Barros PP PR Improbidade administrativa REsp nº 1905369 / PR STJ
Vitor Lippi"}">Vitor Lippi PSDB SP Improbidade administrativa 1028409-84.2015.8.26.0602 TJSP
  Integrantes da bancada ruralista no Senado sob investigação:
Nome Sigla Estado Tipo Processo/inquérito Jurisdição
Chico Rodrigues"}">Chico Rodrigues União RR Corrupção INQ 4852 STF
Eduardo Gomes"}">Eduardo Gomes PL TO Improbidade Administrativa 0002913-93.2017.8.27.2729 TJTO
Esperidião Amin"}">Esperidião Amin PP SC Improbidade Administrativa 0057644-37.2010.8.24.0023 TJSC
Jorge Kajuru"}">Jorge Kajuru Podemos GO Crime eleitoral 0000016-13.2018.6.09.0147 TRE
Nelsinho Trad"}">Nelsinho Trad PSD MS Corrupção AREsp nº 2130167 / SP STJ
Sérgio Petecão"}">Sérgio Petecão PSD AC Peculato 0009206-07.2018.8.01.0001 TJAC
Styvenson Valentim"}">Styvenson Valentim Podemos RN Crime contra a honra INQ 4881 STF
Veneziano Vital do Rêgo"}">Veneziano Vital do Rêgo MDB PB Peculato INQ 4029 STF
Wellington Fagundes"}">Wellington Fagundes PL MT Improbidade Administrativa 0001591-02.2014.4.01.3602 TRF1
  Integrantes da bancada ambientalista na Câmara sob investigação:
Nome Partido Estado Tipo Processo/inquérito Jurisdição
Camilo Capiberibe PSB AP Improbidade administrativa AREsp nº 1771864 / AP e AREsp nº 1997189 / AP STJ
Dagoberto Nogueira"}">Dagoberto Nogueira PSDB MS Improbidade administrativa AREsp nº 2044279 / MS STJ
João Daniel PT SE Improbidade administrativa No TRF: 012834-18.2021.4.01.0000 / 1011541-93.2019.4.01.3100 / 1011540-11.2019.4.01.3100 / 1002592-80.2019.4.01.3100 / NO STJ: AREsp nº 1771864 / AP e AREsp nº 1997189 / AP STJ
Jorge Solla"}">Jorge Solla PT BA Improbidade administrativa 0501801-80.2017.8.05.0001 TJBA
Luciano Ducci"}">Luciano Ducci PSB PR Improbidade administrativa 5052243-37.2017.4.04.7000 TRF4
Luizianne Lins"}">Luizianne Lins PT CE Dano ao Erário 0129707-54.2015.8.06.0001 TJCE
Paulão"}">Paulão PT AL Improbidade administrativa Pet nº 12269 / AL STJ
Pedro Uczai"}">Pedro Uczai PT SC Improbidade administrativa 0000317-28.2005.8.24.0018 TJSC
Renildo Calheiros"}">Renildo Calheiros PCdoB PE Peculato REsp nº 1953012 / DF STJ
  NR: O nome do deputado Laércio Oliveira (PP-SE) havia sido incluído indevidamente na versão original da matéria. Mas foi retirado. Trata-se, na verdade, de um homônimo do deputado. O deputado não responde a processo. As coordenações das duas frentes parlamentares foram procuradas pela reportagem para comentar a reportagem. Até o momento não houve resposta. O espaço está disponível para manifestações. O Congresso em Foco procurou os parlamentares citados acima para que se manifestassem sobre os respectivos processos: A assessoria de comunicação do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), encaminhou a seguinte nota: "Não se trata de ação de improbidade. É uma ação civil pública que questiona a venda de compactadores de lixo inservíveis pela prefeitura de Maringá. A ação solicita a devolução de uma eventual diferença entre os valores de equipamentos que não são fabricados há anos. Os valores foram calculadas pelo MP com base em pesquisa na internet de equipamentos novos e usados, e não inservíveis como era o caso específico." O deputado João Daniel (PT-SE) enviou a seguinte resposta: "Desconheço esse processo, uma vez que ele não foi reconhecido no Tribunal Superior Eleitoral e na Vara Justiça Estadual, ainda que o Ministério Público Estadual tenha recorrido e ficou comprovado que não houve qualquer indício de transgressão vinculado ao meu nome. Portanto, não tenho culpa, não posso responder por um crime que não cometi, em um processo montado com motivação política que ainda não foi encerrado pela morosidade do sistema de justiça, por falta de respeito e compromisso de parte de operadores do judiciário brasileiro". A assessoria de gabinete do senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) também se pronunciou, afirmando que "o senador nega a participação da fraude que lhe é imputada", e encaminhando cópia dos autos da defesa jurídica do parlamentar.
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