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DIA DA INDEPENDÊNCIA
Congresso em Foco
7/9/2025 16:02
O feriado da Independência, neste domingo (7), foi marcado por manifestações de esquerda e movimentos sociais que ocuparam as ruas em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e dezenas de outras cidades país afora. Os atos tiveram como eixos a defesa da soberania nacional e a rejeição à proposta de anistia para Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados, investigados e condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Enquanto o bolsonarismo concentrou forças em Copacabana e na avenida Paulista com discursos pela anistia e ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), os movimentos progressistas organizaram protestos em resposta, reforçando a necessidade de condenar os responsáveis pelo golpismo e proteger a democracia.
São Paulo: Praça da República vira palco contra a anistia
Uma manifestação em São Paulo, na Praça da República, reuniu cerca de 8,8 mil pessoas no pico, segundo estimativa do Monitor do Debate Político do Cebrap/USP em parceria com a ONG More in Common.
Convocado por centrais sindicais, partidos de esquerda e movimentos sociais, o ato contou com a presença de ministros do governo Lula, como Alexandre Padilha (Saúde) e Luiz Marinho (Trabalho), além do presidente nacional do PT, Edinho Silva, e parlamentares como Guilherme Boulos (Psol-SP) e Érika Hilton (Psol-SP).
As bandeiras mais exibidas foram a da soberania nacional e a de "sem anistia". Manifestantes pediam a condenação de Bolsonaro e criticavam o projeto articulado no Congresso para livrar o ex-presidente e seus apoiadores.
O tom também foi de denúncia contra o tarifaço de 50% imposto por Donald Trump a produtos brasileiros, visto pelos organizadores como interferência no julgamento de Bolsonaro no STF.
Além da pauta política, reivindicações sociais marcaram presença: taxação dos super-ricos, isenção do IR até R$ 5 mil e redução da jornada de trabalho sem corte de salários.
Brasília: Grito dos Excluídos destaca democracia e justiça
Na capital federal, o Grito dos Excluídos reuniu centenas de pessoas na Praça Zumbi dos Palmares, próximo ao Conic, em paralelo ao desfile militar oficial na Esplanada dos Ministérios. O lema deste ano foi "Cuidar da casa comum e da democracia".
O deputado Glauber Braga (Psol-RJ) criticou a associação de bolsonaristas com o ex-presidente dos EUA, Donald Trump: "Aqui é Brasil soberano. Neste 7 de Setembro e todos os outros dias, defendemos a nossa verdadeira independência, livre das amarras de quem quer nos aprisionar e boicotar".
O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e pré-candidato ao governo do DF, Ricardo Cappelli (PSB), também discursou. "Estamos virando a página definitiva da história de tentativas de golpe no Brasil. Este é um 7 de Setembro histórico", declarou Cappelli, que foi interventor da segurança pública no Distrito Federal logo após o 8 de janeiro.
Movimentos sindicais como a CUT levaram ainda bandeiras por pautas trabalhistas, incluindo o fim da escala 6x1.
Rio de Janeiro: contraponto simbólico ao bolsonarismo
No Rio de Janeiro, a esquerda organizou uma manifestação no Centro em defesa da soberania e contra a anistia, enquanto a orla de Copacabana era tomada por apoiadores de Bolsonaro pedindo perdão amplo.
As faixas exibidas no ato destacavam mensagens como "Sem anistia aos golpistas" e "Brasil soberano, não ao tarifaço de Trump". Embora menor do que em São Paulo, o protesto serviu de contraponto ao palanque de Flávio Bolsonaro e do governador Cláudio Castro (PL), que discursaram em Copacabana em defesa da anistia.
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