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Judiciário
Congresso em Foco
12/9/2025 | Atualizado às 19:30
Após condenação do ex-ministro da Defesa Braga Netto à 26 anos de prisão, a defesa jurídica do réu voltou a contestar a delação do Tenente-Coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Segundo o corpo de advogados, está comprovado que o delator mentiu. O depoimento de Cid foi uma principais provas utilizadas na sentença do Núcleo 1, proferida nessa quinta-feira (11), após discussão na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Está provado nos autos que o delator mentiu sobre a visita acontecida na residência do General. Por outro lado, o delator reconheceu expressamente na acareação que não possui nenhuma prova da suposta entrega do dinheiro. Ainda, o delator declarou mais de uma vez que nem sequer conhecia plano Punhal Verde Amarelo ou operação Copa 2022.
A Turma encampou a narrativa da acusação contra o General Braga Netto, apesar não haver provas de sua participação em qualquer crime. O que sustenta essa acusação são as mentiras do delator, que jamais poderiam basear uma condenação.
Apesar de defender o respeito pela decisão do STF, a nota reafirma a inocência do réu e destaca a possibilidade de recurso: "Reiterando o respeito à decisão, entendemos que a inocência do General Braga Netto está registrada nos autos. Todos os recursos cabíveis serão analisados, inclusive às Cortes Internacionais".
Ainda segundo a equipe jurídica, a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República não deram acesso integral e efetivo aos "melhores momentos". "Não tivemos tempo para analisar o material e o prejuízo disso é evidente. No mérito, nos causa espanto que o General Braga Netto seja condenado por supostamente discutir e financiar o plano Punhal Verde Amarelo/Copa 2022", afirma a nota.
O documento foi assinado pelos advogados José Luis Oliveira Lima, Rodrigo DallAcqua, Rogério Costa, Millena Galdiano e Bruno Dallari Oliveira Lima.
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