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Forças Armadas

Forças Armadas não podem agir para agradar partidos, defende Múcio

Ministro da Defesa também criticou o que chamou de "politização" das polícias estaduais.

Congresso em Foco

30/9/2025 | Atualizado às 14:34

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O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou nesta terça-feira (30), durante audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado, que é preciso romper com a imagem de que os militares sul-americanos são "pretensos golpistas". Em defesa da neutralidade política das Forças Armadas, ele disse que os militares são servidores do Estado e não podem agir para agradar partidos ou lideranças.

"O objetivo das Forças Armadas não é o partido A nem B, nem esquerda nem direita. É zelar pelo patrimônio da sociedade brasileira, governado por quem for", defendeu o ministro.

"Politização" das forças de segurança

O ministro também criticou o que chamou de "politização" das polícias estaduais e de setores repressivos civis. Segundo ele, muitos comandantes e delegados têm menos autoridade do que parlamentares com influência sobre suas bases eleitorais.

"Houve uma politização das polícias. Como um delegado do Rio de Janeiro se elege deputado estadual sem prestar favores? E que tipo de favores são esses? Quem paga é a sociedade", disse o ministro.

Na avaliação de Múcio, esse tipo de relação entre agentes de segurança e interesses eleitorais compromete a integridade das instituições e coloca em risco o Estado brasileiro. "Nós politizamos as nossas forças e estamos comprometendo a segurança da nação", alertou.

Balanço das ações

Múcio participou da audiência para apresentar um balanço das atividades do ministério e esclarecer dúvidas sobre os investimentos na área. Convocado pela CRE, respondeu a questionamentos de senadores sobre os projetos estratégicos de defesa nacional e a aplicação dos recursos disponíveis.

O ministro reconheceu a dificuldade de priorizar investimentos na Defesa em meio às desigualdades sociais do país. "É difícil justificar a compra de equipamentos caros, como submarinos de 800 milhões de euros ou caças de 100 milhões de dólares, quando o país enfrenta a falta de vacinas, remédios, livros e alimentos", afirmou.

Como alternativa, sugeriu que o Brasil adote um modelo semelhante ao do Chile, que destina parte da receita da exploração do cobre para financiar a área militar. Ele manifestou apoio à criação de um mecanismo que garanta previsibilidade orçamentária para a Defesa.

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