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EDUCAÇÃO

Lula anuncia R$ 108 milhões para cursinhos populares em todo o país

O programa vai apoiar até 500 cursinhos comunitários em 2026. Objetivo é ampliar as oportunidades de acesso ao ensino superior para jovens de baixa renda.

Congresso em Foco

18/10/2025 13:47

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O presidente Lula anunciou neste sábado (18), em São Bernardo do Campo (SP), o lançamento de um novo edital da Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP), previsto para dezembro. O programa vai apoiar até 500 cursinhos comunitários em todo o país em 2026, com investimento de R$ 108 milhões. O anúncio foi feito durante um aulão preparatório para o Enem, que reuniu estudantes, professores e lideranças da educação popular.

Ao lado do ministro da Educação, Camilo Santana, Lula afirmou que o objetivo do novo edital é ampliar as oportunidades de acesso ao ensino superior para jovens em situação de vulnerabilidade social.

Lula durante encontro com os alunos da Rede de Cursinhos Populares (CPOP).
no Ginásio Adib Moysés Dib, em São Bernardo do Campo.

Lula durante encontro com os alunos da Rede de Cursinhos Populares (CPOP). no Ginásio Adib Moysés Dib, em São Bernardo do Campo.Ricardo Stuckert/PR

A iniciativa consolida a CPOP como uma política pública permanente de equidade educacional, coordenada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC).

Instituída pelo Decreto nº 12.410/2025, a rede se articula com outras ações do governo, como o programa Pé-de-Meia, que concede incentivo financeiro para estudantes de baixa renda concluírem o ensino médio, e políticas de acesso à universidade como o Sisu, o Prouni e o Fies.

"A educação é o único caminho transformador da sociedade. Professor tem que ser a profissão mais valorizada, porque todo mundo passa por ele", afirmou Camilo Santana, durante o evento.

Expansão da Rede de Cursinhos

No primeiro edital, lançado em 2024, a CPOP selecionou 384 cursinhos populares, beneficiando 12,1 mil estudantes em todas as regiões do Brasil, com investimento total de R$ 74 milhões. Cada cursinho recebeu até R$ 163,2 mil para pagamento de professores, coordenadores e equipe técnica, além de auxílio-permanência de R$ 200 mensais para até 40 alunos.

Com o novo edital, o MEC pretende ampliar o alcance da rede e fortalecer a estrutura técnica e pedagógica dos cursinhos, garantindo que mais jovens possam se preparar para o Enem e ingressar no ensino superior.

Santana destacou que a meta é chegar a 700 cursinhos apoiados até o fim da atual gestão. Ele ressaltou que a iniciativa reconhece e fortalece experiências de educação popular que já existiam antes do apoio governamental.

"Esses cursinhos sempre existiram por esforço das comunidades. O que o governo faz agora é transformar essa resistência em política pública", afirmou o ministro.

Educação como instrumento de justiça social

Durante o encontro, que contou também com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, as falas das autoridades destacaram o papel da educação como mecanismo de justiça social e transformação estrutural do país.

Haddad relembrou sua gestão no MEC e os impactos das políticas de cotas e programas de acesso à universidade.

"Antes, quem estudava em escola particular ia para universidade pública, e quem vinha da escola pública tinha que pagar faculdade. O Prouni e as cotas mudaram isso. Hoje, as universidades públicas têm mais a cara do Brasil", afirmou.

O ministro comparou a reserva de vagas a uma "reforma agrária no ensino superior", que redistribuiu o acesso de forma mais justa entre estudantes de diferentes origens sociais e raciais.

"Hoje você entra numa universidade pública e vê que ela mudou de cor. É mais brasileira, mais autêntica e mais inteligente", completou Haddad.

Aulão e protagonismo estudantil

O evento em São Bernardo contou com duas aulas especiais: uma de física, ministrada pela professora Sônia Guimarães, primeira mulher negra doutora em Física e docente do ITA, e outra de redação, com Lívia Eduarda, professora do cursinho popular Professora Clarice, de Salvador (BA).

Os "aulões populares" são uma marca da CPOP e ocorrem aos sábados, em universidades públicas, reunindo estudantes, educadores e convidados. O objetivo é unir conteúdo do Enem com debates sobre cidadania e inclusão, estimulando a participação social e o ingresso no ensino superior.

Em seus discursos, Lula e seus ministros defenderam a continuidade das políticas de democratização do acesso à educação, que vêm desde os primeiros mandatos do presidente.

"As universidades públicas precisam refletir o povo brasileiro. É isso que estamos fazendo: dando oportunidade a quem nunca teve", disse Lula.

Com a expansão da Rede Nacional de Cursinhos Populares, o governo busca transformar o acesso à universidade em um direito efetivo, fortalecendo o papel da educação como motor de mobilidade social e redução das desigualdades.

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