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Política Externa

Lula critica guerra em Gaza e cobra criação do Estado Palestino

Durante cerimônia em que recebeu título honorário, o presidente voltou a pedir paz duradoura na região.

Congresso em Foco

25/10/2025 10:55

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Durante visita à Malásia neste sábado (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a se manifestar contra a guerra em Gaza e criticou a demora da comunidade internacional em reconhecer oficialmente o Estado Palestino. A fala ocorreu em Putrajaya, capital administrativa do país, durante a cerimônia em que recebeu o título de doutor Honoris Causa em Filosofia e Desenvolvimento Internacional do Sul Global, concedido pela Universidade Nacional da Malásia.

Segundo Lula, o cenário atual reflete uma "inércia moral" que impede o avanço da paz.

"As comunidades universitárias em todo o mundo têm elevado suas vozes contra a brutalidade do genocídio em Gaza e contra a inércia moral, que impede até hoje que o Estado Palestino seja criado. Quase sempre são os jovens que nos recordam que a paz é o valor mais precioso da humanidade", afirmou.

Lula durante cerimônia na Universidade Nacional da Malásia, onde recebeu o título de doutor Honoris Causa.

Lula durante cerimônia na Universidade Nacional da Malásia, onde recebeu o título de doutor Honoris Causa.Ricardo Stuckert/PR

Em outro trecho do discurso, o presidente defendeu que medidas econômicas não sejam utilizadas como forma de pressão política entre países, em uma fala interpretada como resposta indireta ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

"Nações que não se dobram ao colonialismo e à dicotomia da Guerra Fria não se intimidarão diante de ameaças irresponsáveis".

Defesa do multilateralismo

Lula também reforçou a importância do multilateralismo e de uma reforma nas instituições globais, argumentando que os países do Sul global devem ter papel mais relevante na governança internacional.

"A defesa de uma ordem baseada no diálogo, na diplomacia e na igualdade soberana das nações, está no cerne da proposta brasileira de reforma das Nações Unidas e, sem maior representatividade, o Conselho de Segurança seguirá inoperante e incapaz de responder aos desafios do nosso tempo", destacou.

O presidente apontou que a atual estrutura financeira mundial favorece as economias desenvolvidas e marginaliza as nações em desenvolvimento. Ele criticou o desequilíbrio no Fundo Monetário Internacional (FMI), onde, segundo ele, os países ricos têm poder de voto nove vezes maior que o conjunto das nações do Sul global, expressão que abrange países da América Latina, Ásia e África com histórico de colonização e desigualdade.

Ainda sobre o tema, Lula afirmou que o protecionismo e o bloqueio nas negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC) mantêm um sistema injusto.

"É a hora de interromper os mecanismos que sustentam há séculos o financiamento do mundo desenvolvido às custas de economias emergentes em desenvolvimento", disse.

Para ele, é urgente direcionar os recursos internacionais para políticas sustentáveis e de inclusão social.

"Não podemos vislumbrar um mundo diferente sem questionar um modelo neoliberal que aprofunda desigualdades: 3 mil bilionários ganharam U$ 6,5 trilhões, desde 2015. Esta cifra supera o PIB nominal atual da Asean [Associação de Nações do Sudeste Asiático] e do Brasil somados", completou.

Compromissos na Malásia

Lula segue em território malaio até a próxima terça-feira (28). A agenda inclui reuniões com empresários locais e representantes da Asean, bloco que reúne países do Sudeste Asiático. No domingo (26), ele tem encontro previsto com o presidente norte-americano, Donald Trump, para discutir as tarifas aplicadas sobre produtos brasileiros.

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Relações Exteriores Malásia Palestina Lula

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