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SEGURANÇA PÚBLICA

Hugo Motta defende voto distrital misto contra crime organizado

Para presidente da Câmara, mudança na forma de eleger vereadores e deputados pode coibir a infiltração do crime organizado na política.

Congresso em Foco

31/10/2025 9:58

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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), alertou que o crime organizado já tenta se infiltrar na política brasileira, aproveitando o poder econômico das facções para influenciar eleições e decisões institucionais.

Em entrevista à GloboNews, o deputado afirmou que o país precisa agir agora para evitar que grupos criminosos dominem espaços de poder.

"Se isso não for feito, nós vamos ter amanhã, quem sabe, o presidente da Câmara e o do Senado tendo sido financiados pelo crime organizado, as matérias sendo relatadas com esse interesse. Nós vamos, ao final, estar perdendo o país para essas facções", disse.

Presidente da Câmara propõe discussão imediata sobre mudança no sistema eleitoral para 2030.

Presidente da Câmara propõe discussão imediata sobre mudança no sistema eleitoral para 2030.Tomaz Silva/Agência Brasil

"Se quisermos negar essa realidade, não estamos querendo reconhecer o risco que o país está passando. A hora de reagir é agora."

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Reforma política para 2030

Para enfrentar o problema, Hugo afirmou que pretende colocar em debate uma reforma do sistema eleitoral, sem alterar as regras de 2026, mas mirando as eleições de 2030.

Ele defende o voto distrital misto, modelo que combina eleição por distritos com listas partidárias, fortalecendo o vínculo entre eleitores e representantes e reduzindo a influência do financiamento ilícito nas campanhas.

"Penso que é plenamente possível para as eleições de 2030 estudarmos a mudança do sistema eleitoral. Porque, senão, vamos ter parlamentares sendo eleitos financiados pelo crime organizado, que é quem tem acesso a dinheiro vivo e domina muitos territórios do país."

O que é o voto distrital misto

O voto distrital misto é um sistema em que parte dos parlamentares é eleita por distritos - onde vence o candidato mais votado - e a outra parte por listas partidárias, conforme a votação dos partidos.

O modelo busca unir representação regional e proporcionalidade política. Defensores afirmam que ele aproxima o eleitor do representante e reduz custos de campanha, enquanto críticos alertam para o risco de enfraquecer partidos menores e concentrar poder em caciques regionais.

Hugo frisou que a proposta ainda será estudada e precisa passar por amplo debate com partidos e sociedade civil.

"Eu esperei passar a data da anualidade para a eleição de 2026 justamente para mostrar que não queremos mudar esse sistema agora. Nenhum parlamentar gosta de alterar o modelo pelo qual foi eleito", afirmou.

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Medidas estruturais contra o crime organizado

Além da reforma política, o presidente da Câmara destacou três frentes de ação legislativa para conter o avanço das facções:

  • Sufocar financeiramente o crime:

Defendeu integração entre Receita Federal, polícias e Ministério Público para combater a lavagem de dinheiro e o financiamento ilegal.

"Nós só vamos enfrentar o crime organizado se sufocarmos as operações financeiras que lavam o dinheiro do crime", disse.

  • Aprovar o projeto antifacção:

O texto, em elaboração pelo Ministério da Justiça, será votado em regime de urgência e busca responsabilizar financiadores e coordenar o enfrentamento nacional às organizações criminosas.

  • Criar fontes estáveis de financiamento para a segurança:

O deputado propõe usar parte da arrecadação das apostas esportivas (bets) para reforçar o Fundo Nacional de Segurança Pública, inclusive com aumento da alíquota.

"Falta dinheiro para segurança, valorização das forças policiais e investimento em tecnologia. Redirecionar a arrecadação das apostas é uma medida inteligente e necessária."

Hugo afirmou ainda que as facções tentam se misturar a pautas legítimas, infiltrando-se por meio de intermediários ou temas sociais para mascarar seus interesses. "O enfrentamento ao crime organizado exige cooperação institucional e vigilância permanente", concluiu.

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