Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Projeto prevê prisão para quem desacatar profissionais de saúde

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Desacato

Projeto prevê prisão para quem desacatar profissionais de saúde

Pelo texto, a pena prevista é de reclusão de dois a quatro anos e multa, sem prejuízo de outras sanções quando houver violência física ou crimes contra a honra.

Congresso em Foco

9/11/2025 11:00

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

A Câmara dos Deputados discute uma proposta que endurece as punições para agressões verbais contra médicos, enfermeiros e outros trabalhadores da saúde. O projeto de lei 5.480/2025, de autoria do deputado Geraldo Resende (PSDB-MS), pretende criar um novo tipo penal no Código Penal para enquadrar como crime o desacato a profissionais da área durante o exercício da função ou em razão dela.

Pelo texto, a pena prevista é de reclusão de dois a quatro anos e multa, sem prejuízo de outras sanções quando houver violência física ou crimes contra a honra. O projeto acrescenta o artigo 136-A ao Código Penal, com o objetivo de garantir mais proteção aos trabalhadores da saúde que, segundo o autor, estão cada vez mais expostos a agressões dentro de hospitais e unidades de atendimento.

Na justificativa, o deputado cita dados do Conselho Federal de Medicina (CFM) que mostram um aumento de 68% nas agressões a médicos em dez anos, chegando a 4.562 casos em 2024 - o equivalente a 12 ocorrências por dia. Entre enfermeiros, o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) aponta que 80% dos profissionais já foram vítimas de violência no ambiente de trabalho. No Distrito Federal, o índice chega a 82,7%.

Desacato a profissionais de saúde pode se tornar crime.

Desacato a profissionais de saúde pode se tornar crime.Freepik

Resende afirma que a criminalização busca responder a esse cenário de risco crescente, reconhecendo a importância social da categoria e reafirmando o dever do Estado de garantir segurança a quem atua na linha de frente do sistema público e privado de saúde.

O parlamentar menciona episódios recentes de agressões a médicas e enfermeiras em Guarulhos e São Bernardo do Campo (SP), além de casos em Dourados (MS), que envolveram até autoridades locais. Para ele, a falta de medidas preventivas tem comprometido o atendimento à população e o direito constitucional à saúde, previsto nos artigos 6º e 196 da Constituição Federal.

Essas ocorrências, segundo a justificativa, causam afastamentos, traumas psicológicos e evasão profissional, o que afeta diretamente o funcionamento das unidades de saúde.

A proposta agora tramitação nas comissões temáticas da Câmara dos Deputados. Se aprovada, seguirá para o Senado Federal.

Leia a íntegra da proposta.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "NOTICIAS_LEIA_MAIS", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "articlekey": 113513, "viewed": [ "113513" ], "context": "{\"articlekey\":113513,\"originalarticlekey\":\"113513\"}" }

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Armas

Porte de arma pode ser liberado a produtores, motoristas e empresários

2

Embargos

Bolsonaro ainda pode tentar novo recurso ao STF? Entenda

3

Judiciário

1ª Turma do STF forma maioria para negar recurso de Bolsonaro

4

Judiciário

Dino acompanha Moraes e vota por rejeitar recurso de Bolsonaro no STF

5

Judiciário

Moraes vota por rejeitar recurso de Bolsonaro e manter condenação

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES