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JUSTIÇA

Trama golpista: Bolsonaro desiste de segundo recurso contra condenação

O prazo para protocolar os chamados segundos embargos de declaração terminou nesta segunda-feira (24) sem qualquer manifestação.

Congresso em Foco

25/11/2025 7:58

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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu não apresentar um novo recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra sua condenação por tentativa de golpe de Estado. O prazo para protocolar os chamados segundos embargos de declaração terminou nesta segunda-feira (24) sem qualquer manifestação. A decisão pode acelerar a etapa final do processo e abrir caminho para que o relator, ministro Alexandre de Moraes, declare o trânsito em julgado, tornando a condenação definitiva e permitindo o início do cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses de prisão.

Bolsonaro foi condenado em setembro pela 1ª Turma do STF por liderar uma organização criminosa que buscou reverter o resultado das eleições de 2022 e impedir a posse do presidente Lula, numa ofensiva considerada pela Corte como uma tentativa de ruptura da ordem democrática.

Bolsonaro está preso preventivamente desde sábado.

Bolsonaro está preso preventivamente desde sábado.Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Os embargos de declaração que a defesa decidiu não apresentar são usados para pedir esclarecimentos sobre supostas contradições ou omissões no acórdão. Embora raramente alterem o mérito, funcionam como etapa formal de encerramento da fase recursal.

Agora, todo movimento passa a depender de uma possível apresentação de embargos infringentes, recurso com maior poder de revisão. Mas a estratégia da defesa tem efeito incerto: esse tipo de recurso só é admitido quando o réu obtém pelo menos dois votos pela absolvição. No julgamento da tentativa de golpe, Bolsonaro recebeu apenas um voto favorável, do ministro Luiz Fux.

No Supremo, a expectativa é de que os infringentes não são serão aceitos, o que pode levar Moraes a declarar o trânsito em julgado ainda nesta semana.

Prisão preventiva reforçada

Bolsonaro já está preso desde sábado (22), mas a detenção decorre de outro processo. Ele cumpre prisão preventiva na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, após decisão de Moraes baseada em dois pontos levantados pela PF:

  • violação da tornozeleira eletrônica durante o período de prisão domiciliar;
  • risco de fuga, alimentado pela convocação de uma vigília por apoiadores em frente à casa do ex-presidente.

Para Moraes, a combinação desses fatores poderia sustentar uma "estratégia de evasão", semelhante à já verificada em casos de aliados próximos de Bolsonaro. A defesa alega que não houve tentativa de fuga e atribui a quebra do monitoramento a um episódio de confusão mental provocado por medicamentos.

Ainda nessa segunda-feira, a 1ª Turma do STF decidiu por unanimidade manter a prisão preventiva. Os ministros acompanharam o voto do relator, segundo o qual Bolsonaro violou "de forma dolosa e consciente" o monitoramento eletrônico.

O que falta para a pena começar a ser cumprida

Com o fim do prazo recursal e sem manifestação da defesa de Bolsonaro, Moraes deverá:

  • analisar e decidir sobre os recursos dos demais réus;
  • descartar eventuais embargos considerados meramente protelatórios;
  • confirmar que não há espaço para embargos infringentes;
  • declarar o trânsito em julgado.

A partir desse momento, a pena de 27 anos e 3 meses passa a ser executada. Bolsonaro, atualmente em prisão preventiva, poderá ser transferido para uma unidade prisional de regime fechado.

Além de Bolsonaro, foram condenados na ação penal 2668:

  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha
  • Augusto Heleno, ex-chefe do GSI
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça
  • Alexandre Ramagem (PL-RJ), deputado federal
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa
  • Walter Braga Netto, general e ex-ministro
  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, que cumpre pena domiciliar de 2 anos após acordo de delação
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trama golpista tentativa de golpe STF Jair Bolsonaro Alexandre de Moraes

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