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Senado

CPI do Crime Organizado aprova convocação de TH Joias e diretor da Meta

Além das convocações, a CPI aprovou convites para ouvir autoridades militares e civis.

Congresso em Foco

26/11/2025 15:13

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A CPI do Crime Organizado do Senado aprovou, nesta quarta-feira (26), uma série de requerimentos para convocação e convite de autoridades, com o objetivo de aprofundar as investigações sobre a atuação de facções criminosas no país e a possível utilização de plataformas digitais para disseminação de atividades ilícitas. As decisões incluem a convocação do ex-deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como TH Joias, e do diretor-geral da Meta no Brasil, Conrado Leister.

A convocação de TH Joias foi proposta pelo relator da CPI, senador Alessandro Vieira (MDB-SE). O ex-parlamentar está preso desde setembro, indiciado pela Polícia Federal por supostamente intermediar armas e lavar dinheiro para o Comando Vermelho. Segundo o relator, a oitiva será relevante para esclarecer como operações comerciais formais teriam sido usadas para movimentar recursos ilícitos. Vieira destacou que "o suposto uso de um negócio legítimo, como o comércio de joias, para lavar e movimentar milhões em nome dessas facções, é um ponto de interesse central para esta CPI".

Também foi aprovada a convocação do diretor-geral da Meta, empresa responsável por Facebook, Instagram e WhatsApp. O relator da CPI afirmou que é necessário apurar uma "possível utilização sistemática" das plataformas da companhia para promover atividades criminosas e como fonte de financiamento ilícito. Vieira citou documentos reportados na imprensa indicando que a empresa teria conhecimento do uso de anúncios para golpes e comércio ilegal, e mencionou estimativas segundo as quais a Meta teria obtido receita significativa com anúncios fraudulentos. Ele afirmou ainda ser necessário esclarecer quais medidas têm sido adotadas pela empresa para impedir esse tipo de ação.

O presidente da CPI, senador Fabiano Contarato (PT-ES), afirmou que a comissão busca entender de que forma facções criminosas operam e se articulam para influenciar estruturas públicas e econômicas. "Queremos compreender como as facções se organizam, se financiam, disputam territórios, influenciam economias locais e conseguem penetrar em contratos e estruturas do Estado", disse.

Em destaque, à mesa, presidente da CPI do Crime Organizado, senador Fabiano Contarato (PT-ES).

Em destaque, à mesa, presidente da CPI do Crime Organizado, senador Fabiano Contarato (PT-ES).Andressa Anholete/Agência Senado

Além das convocações, a CPI aprovou convites para ouvir autoridades militares e civis. Entre os convidados estão o comandante da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen; o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno; e o chefe do Comando Militar da Amazônia, general Luiz Gonzaga Viana Filho. Os militares foram chamados para esclarecer ações de patrulhamento e controle de fronteiras, citadas por parlamentares como áreas estratégicas no enfrentamento ao tráfico de drogas e armas.

Também serão convidados o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Antônio Fernando Souza Oliveira; o secretário especial da Receita Federal, Robinson Sakiyama Barreirinhas; o secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Luiz Sarrubbo; e o presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Ricardo Andrade Saadi. Os parlamentares afirmam que esses órgãos desempenham papel relevante na detecção e repressão de fluxos financeiros e logísticos relacionados ao crime organizado.

Ao todo, foram aprovados 38 requerimentos, entre convites, convocações e pedidos de informação. As datas das oitivas ainda serão programadas pela comissão.

Criada após a repercussão de uma operação policial no Rio de Janeiro que resultou na morte de 122 pessoas, a CPI pretende consolidar um diagnóstico sobre as atividades de facções e milícias, além de propor medidas legislativas e políticas públicas voltadas ao combate a essas organizações.

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