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Fim da escala 6 x 1
Congresso em Foco
3/12/2025 14:49
A Subcomissão da Escala 6x1 discutiu nesta quarta-feira (3) o parecer do relator Luiz Gastão (PSD-CE), que propõe manter a escala atual sob novas limitações. Durante a sessão, o deputado Bohn Gass (PT-RS) defendeu que o texto avance para o modelo 5x2 e afirmou que o relatório não atende à posição governista.
Ao comentar o documento apresentado, Bohn Gass declarou que a conclusão do relatório não contemplava integralmente o desejo do governo. De acordo com o deputado, o texto atual ainda permite a manutenção da escala tradicional. Em referência direta ao modelo, Gass afirmou que a discussão sobre a jornada precisa deixar explícita a mudança de regime.
"Fim da campanha 6x1 significa 5x2. Se nós não formos claros aqui de dizer só redução da jornada, sem dizer textualmente que nós não queremos mais trabalhar 6 dias por semana, porque esse mecanismo, mesmo limitando a 40 horas, permite ainda trabalhar 6 ou 7 dias [não haverá redução]. Nós precisamos afirmar que é 5x2 , e esse é exatamente o debate que eu tenho feito desde o início, para que a gente tenha 2 dias de folga para os trabalhadores no país. Então, nós precisamos afirmar, é 5x2, para que a gente tenha a redução."
Durante sua fala, o parlamentar vinculou a proposta ao impacto sobre a vida dos trabalhadores e ao comportamento da economia. Ele destacou que a adoção de 2 dias de folga ampliaria o acesso a estudo, lazer e convivência familiar. O deputado também associou a mudança a possíveis efeitos no mercado de trabalho, afirmando que mais empregos seriam gerados.
"Obviamente, nesse processo, mantendo o salário e dando dignidade para as pessoas, do ponto de vista das famílias, dos trabalhadores e das trabalhadoras, isso também vai gerar mais emprego. E essas pessoas que poderão, então, ter 2 dias de folga, estarão também ou estudando, ou viajando, ou comprando, ou interagindo, o que vai aquecer a economia."
A votação do relatório foi adiada após a aprovação de pedidos de vista. A expectativa do relator é consolidar as contribuições apresentadas e tentar levar o texto à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ainda em 2025.
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