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"Cabeças" elegem os dez parlamentares mais influentes do Congresso

Congresso em Foco

8/9/2007 | Atualizado 14/9/2007 às 14:14

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Antônio Augusto de Queiroz*


O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) concluiu a pesquisa que identifica os dez parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, segundo opinião dos próprios deputados e senadores. Todos os anos, após divulgar a lista dos 100 “cabeças”, o Diap faz a pesquisa para a escolha dos dez parlamentares que integram a elite do Legislativo. Dos 100, 88 responderam à enquete e elegeram os seguintes congressistas como os dez mais influentes do Poder Legislativo em 2007.

1º lugar – deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), atual presidente da Câmara, com 56 votos;

2º lugar – deputado José Múcio Monteiro (PTB-PE), atual líder do governo na Câmara, com 39 votos;

3º lugar – senador Arthur Virgilio (AM), líder do PSDB no Senado, com 38 votos;

 4º lugar – senador José Sarney (PMDB-AP), ex-presidente da República e do Senado Federal, com 34 votos;

5º lugar – deputado Ciro Gomes (PSB-CE), estreante no Congresso, com 27 votos;

6º lugar – senador José Agripino Maia (RN), líder do DEM no Senado, com 27 votos;

7º lugar – deputado Antônio Carlos Panunnzzio (SP), atual líder do PSDB na Câmara, com 26 votos;

8º lugar – senador Tasso Jereissati (CE), presidente nacional do PSDB, com 21 votos;

9º lugar – deputado Henrique Fontana (PT-RS), vice-líder do governo na Câmara, com 20 votos;

10º lugar – deputado Onyx Lorenzoni (RS), líder do DEM na Câmara dos Deputados, com 20 votos.

O resultado da pesquisa fornece algumas pistas importantes sobre critérios para a escolha dos deputados e senadores mais influentes.

A primeira é que o aspecto institucional possui peso decisivo, tanto que somente dois dos eleitos não exercem cargos na estrutura da Casa ou nas lideranças dos partidos.

A segunda é que, apesar de a Câmara possuir seis vezes mais parlamentares do que o Senado, os parlamentares procuram equilibrar seus votos entre deputados e senadores.

A terceira é que a oposição, mesmo sendo numericamente inferior, elegeu cinco dos dez parlamentares mais influentes. 

A quarta é que, regionalmente, o Nordeste teve a melhor performance, com a eleição de quatro dos dez mais votados. As regiões Norte, Sul e Sudeste elegeram dois cada, sendo que o Rio Grande do Sul e São Paulo concentraram os eleitos das regiões a que pertencem.

A quinta é que, do ponto de vista partidário, o melhor desempenho individual coube ao PSDB, partido de oposição, que elegeu três dos dez mais influentes. Ele foi seguido pelo PT e pelo DEM, com dois cada, e pelo PTB, PMDB e PSB, com um cada.

A sexta é que ideologicamente foram eleitos apenas dois de esquerda (Chinaglia e Fontana) e um de centro-esquerda (Ciro Gomes). Os demais são das áreas de centro ou centro-direita do espectro político.

A sétima é que há heterogeneidade do ponto de vista profissional, com três empresários, três médicos, sendo um médico-veterinário, dois engenheiros, um advogado e um diplomata.

Logo abaixo dos dez, com votação expressiva, está um grupo de parlamentares com elevado grau de influência, como o deputado Michel Temer (SP), presidente do PMDB, em 11º lugar; Aloizio Mercadante (PT-SP), em 12º; o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, em 13º; o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), em 14º;  o deputado José Carlos Aleluia (DEM/BA), em 15º; o deputado Rodrigo Maia (RJ),  presidente do DEM, em 16º; o deputado Henrique Alves (RN), líder do PMDB na Câmara, em 17º; a senadora Ideli Salvatti (SC), líder do PT no Senado, em 18º; o senador Pedro Simon (PMDB-RS), em 19º; deputado Miro Teixeira (RJ), líder do PDT na Câmara, em 20º; e o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, em 21º.

O resultado da pesquisa, como se vê, permite muitas interpretações, inclusive do ponto de vista conjuntural, político e reputacional. Na página do Diap na internet, o leitor encontrará a lista completa com o voto dos parlamentares que foram citados como influentes na pesquisa entre os “cabeças”.

O Diap considerou como critério de desempate a ordem alfabética. Isso significa que os parlamentares que estão em 6º lugar e 10º lugar poderiam reivindicar a troca de posição, respectivamente com o 5º e o 9º, se adotada outra regra de classificação.

* Antônio Augusto de Queiroz, é jornalista, analista político e diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

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