Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Pomar aponta inimigo interno a ser batido

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Pomar aponta inimigo interno a ser batido

Congresso em Foco

29/11/2007 | Atualizado às 23:42

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Paulo Franco   

Atual secretário de Relações Internacionais do Partido dos Trabalhadores, Valter Pomar, de 41 anos, é um dos principais candidatos de oposição à presidência da legenda. Na última eleição interna, em 2005, ficou em terceiro lugar, atrás de Ricardo Berzoini e Raul Pont, mas este ano espera vencer o atual presidente no segundo turno, mesmo que esteja fora da disputa.

“Se estiver no segundo turno, vou trabalhar pela minha candidatura, caso contrário, espero ajudar meu companheiro contra o candidato do Campo Majoritário”, afirma Valter Pomar. Segundo ele, que tem o apoio do ministro da Pesca, Altemir Gregolim, o próximo presidente do PT terá pela frente dois desafios: preparar o terreno para a vitória nas eleições municipais de 2008 e organizar o partido para 2010, quando ocorrem eleições para presidente, governadores e senadores.

Liderança petista

Crítico do atual modelo de alianças do governo federal, o candidato afirma que os partidos aliados esperam chegar ao poder em 2010, mas é tarefa do PT se impor para liderar o processo.

A vitória petista nas próximas eleições presidenciais depende, na visão de Pomar, de cinco tarefas:

1. Vencer as eleições municipais de 2008;
2. Reatar laços do PT com movimentos sociais e priorizar o diálogo;
3. Reatar laços com partidos de esquerda;
4. Iniciar a construção de uma candidatura petista para a sucessão de Lula, e
5. Transparência na condução dos assuntos internos

Segundo o candidato da chapa “A Esperança é Vermelha”, a crise de 2005 foi provocada pelo modelo de gestão do grupo que comandava o partido naquele período. “A estratégia do Campo Majoritário era formar maioria fixa, independente do tema e do momento. O partido e suas instâncias eram substituídas, pouco a pouco, pela tendência majoritária e algumas pessoas começavam a tomar decisões individuais em nome do próprio partido”, critica.

Todos, menos Berzoini

Para que o PT supere esse modelo, prega Pomar, é preciso que o partido eleja um diretório nacional em que ninguém tenha maioria e que o próximo presidente não seja ligado ao antigo Campo Majoritário. Em outras palavras, que não seja Ricardo Berzoini.

Embora adote um discurso cauteloso ao criticar o governo Lula, ele acredita que a atual administração deveria ter se empenhado mais nas reformas estruturais, como a agrária, a urbana, a quebra do monopólio dos meios de comunicação e o fim da “ditadura do capital financeiro” sobre a economia nacional.

Para compor uma base aliada mais homogênea, Valter Pomar defende o estreitamento das relações do PT com os movimentos sociais e os partidos de esquerda e o resgate de bandeiras históricas da legenda, com destaque para o plebiscito da Vale e a Conferência do Mundo do Trabalho, conforme proposto no 3º Congresso do PT.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Berzoini defende manutenção de alianças

Markus Sokol quer reestatização geral

Cardozo levanta bandeiras sociais e ética

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

GOVERNO

Lula escolhe Emmanoel Schmidt Rondon para presidir os Correios

2

PEC 3/2021

Veja como cada deputado votou na PEC da Blindagem

3

IMUNIDADE PARLAMENTAR

Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara

4

MANOBRA NA CÂMARA

Eduardo Bolsonaro é indicado a líder da Minoria para evitar cassação

5

Nova condenação

TRF-4 sentencia Bolsonaro a pagar indenização de R$ 1 mi por racismo

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES