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corrupção
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Sandy Mendes
3/12/2021 | Atualizado às 13:28
Josimar e Bolsonaro, novos colegas de PL. Foto: Reprodução[/caption]
Segundo a reportagem, o esquema funcionava com empresas fantasmas: Josimar indicava as emendas para determinado destino no estado e, em troca, os prefeitos dos municípios beneficiados contratavam empresas ligadas a ele. Após o pagamento, aliados e funcionários do parlamentar sacavam o dinheiro em espécie e deixavam os maços em seu gabinete. O pool de empresas contratadas pelas prefeituras contava com ele próprio em seu quadro de sócios até recentemente. Uma outra firma está no nome de duas empregadas domésticas de Maranhãozinho, relata a Crusoé.
O parlamentar é alvo de pelo menos duas investigações no Supremo por suspeita de envolvimento no esquema de repasses de emendas parlamentares no Congresso. Além dele, outros dois deputados federais e um senador são investigados. O maranhense é suspeito de pagar uma espécie de "pedágio" para que colegas parlamentares se juntem a ele destinando emendas a municípios controlados por seus aliados políticos.
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Deputado carrega maços de dinheiro. Foto: Crusoé/Reprodução[/caption]
Josimar de Maranhãozinho é investigado por ao menos quatro crimes: peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraude a licitação. A ministra Rosa Weber autorizou mandados de busca e apreensão em quatro municípios sobre desvio de verbas de prefeituras. A operação foi realizada na última quarta-feira (1º).
Ele está no primeiro mandato como deputado federal. Antes, foi deputado estadual por oito anos e prefeito de Maranhãozinho, município de 20 mil habitantes, entre 2005 e 2012.Procurada pelo Congresso em Foco, a Polícia Federal disse que não irá se manifestar. "A PF não se manifesta sobre eventuais investigações em andamento". O deputado também não se manifestou sobre o assunto. Em resposta à Crusoé, o gabinete informou que o dinheiro guardado pelo parlamentar foi declarado à Receita Federal.
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