Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
4/12/2007 12:57
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou, há pouco, dois projetos de lei que limitam os gastos públicos. O primeiro (PLS 611/2007), estabelece que o aumento das despesas com pessoal entre 2007 e 2016 ficará limitada ao reajuste com base na inflação do período acrescido de 2,5% do aumento real da folha de pagamento. Caso o Produto Interno Bruto (PIB) do período a ser considerado seja inferior a 2,5%, ficará valendo o aumento do PIB.
"É um freio nos gastos correntes que impede o aumento com pessoal e abre possibilidades de ter mais investimentos", disse o presidente da CAE, Aloizio Mercadante (PT-SP).
O outro projeto aprovado hoje na CAE tem como referência uma mensagem enviada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso em 2000. A mensagem pedia a limitação global para os montantes da dívida consolidada da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. De acordo com o projeto aprovado na comissão, a dívida da União só poderá chegar a três vezes e meia a receita corrente do governo.
As duas propostas irão a plenário.
CPMF
Com a aprovação dos projetos, o presidente da CAE espera que a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) ganhe mais apoiadores. Isso porque, a limitação de gastos era uma das exigências da oposição para votar a favor da continuidade da cobrança do imposto.
"Espero que ajude na CPMF, mas acho que a importância desses projetos vai além. Assim como estamos tendo responsabilidade para reduzir gastos, temos que ter também responsabilidade para reduzir tributos. Não podemos abrir mão de R$ 40 bilhões de uma hora para outra. Essa redução de tributos tem que ser gradual", avaliou Mercadante. (Soraia Costa)
Temas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física
Segurança pública
PSB destitui advogados da ADPF das Favelas e é alvo de nota de repúdio