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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Ana Krüger, Lucas Vinícius
6/2/2021 | Atualizado às 7:38
![[fotografo]Gerd Altmann/Pixabay[/fotografo] [fotografo]Gerd Altmann/Pixabay[/fotografo]](https://static.congressoemfoco.com.br/2021/01/social-media-2786261_1280.jpg) 
 
 A alta dos gastos vai na contramão de recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU), que já se manifestou pela revisão do benefício em acórdão de dezembro de 2019.
Os ministros da Corte avaliam que, além dos valores exorbitantes gastos ano após ano com a rubrica, é praticamente impossível diferenciar se o parlamentar está usando a verba para se promover politicamente ou para, de fato, prestar contas à sociedade. Além disso, a Corte lembra que Câmara e Senado já têm diversos canais de comunicação que podem ser usados para tanto e de graça.
Entre os deputados, Wellington Roberto (PL-PB) foi o que mais gastou com a divulgação do mandato: foram R$ 435 mil em 2020. No ano anterior, o parlamentar já liderava o ranking, com R$ 354,5 mil desembolsados com a rubrica.
Wellington Roberto também é o vice-líder no ranking dos deputados que mais gastaram o cotão . No total, as despesas do parlamentar somaram R$ 518,2 mil em 2020.
No caso dos deputados, o cotão é dividido em 19 opções de uso dos recurso. Além da divulgação das atividades, a verba pode bancar, por exemplo, passagens aéreas, hospedagens, refeições, serviços postais, despesas com escritório, consultorias e pesquisas.
Wellington Roberto disse ao Congresso em Foco que os gastos não são excessivos e estão de acordo com sua trajetória "municipalista". Ele conta que se deslocou pelos 223 municípios da Paraíba para divulgar as ações do seu mandato.
"Os ministros [do TCU] têm que entender que há municípios no interior que tem alguém que nem conhece o computador, o celular, para acessar o site ou coisa parecida. O folheto, o informativo, é mais prático e chega nas Câmaras, nas Prefeituras, nos sindicatos, nas associações [...] Não é só questão da TV Câmara, da TV Senado, da Rádio Câmara, da Rádio Senado, que podem realmente atender às necessidades da comunidade", afirmou.
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) argumentou que os gastos com divulgação foram maiores em virtude da pandemia, "que exigiu maior comunicação com a população".
A reportagem entrou em contato mas não recebeu uma resposta dos deputados Mara Rocha(PSDB-AC), Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) e Frei Anastacio Ribeiro (PT-PB) até a última atualização deste texto.
Do outro lado do Congresso, no Senado, a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) segue liderando nas despesas. Em 2019, a parlamentar gastou R$ 202,5 mil só com divulgação e, no ano passado, também como a primeira do ranking, R$ 184 mil.
A senadora justifica que não parou de trabalhar na pandemia e que considera a comunicação essencial para prestar contas à população do que defende no Senado. "Não sendo parte de grupos detentores de meios de comunicação, dou prioridade nos gastos com divulgação, de forma lícita e transparente", disse ao Congresso em Foco.
O senador Rogério Carvalho (PT-SE) justificou que a verba foi usada para produzir materiais sobre investimentos feitos com os recursos destinados a Sergipe. O parlamentar também figura entre os cinco que mais gastaram o cotão, com despesas que somaram R$ 279,2 mil no ano passado ( mais detalhes ao longo da reportagem).
"Como prestação de contas à população, fizemos vídeos institucionais durante o ano de 2020, que mostram o resultado do nosso trabalho. Tudo dentro das normas estabelecidas pelo Senado Federal", disse.
A reportagem não conseguiu contato com José Maranhão (MDB-PB),senador afastado do mandato por licença médica. Até a última atualização desta reportagem os senadores Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) e  Marcio Bittar (MDB-AC) não se manifestaram sobre os gastos.
A alta dos gastos vai na contramão de recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU), que já se manifestou pela revisão do benefício em acórdão de dezembro de 2019.
Os ministros da Corte avaliam que, além dos valores exorbitantes gastos ano após ano com a rubrica, é praticamente impossível diferenciar se o parlamentar está usando a verba para se promover politicamente ou para, de fato, prestar contas à sociedade. Além disso, a Corte lembra que Câmara e Senado já têm diversos canais de comunicação que podem ser usados para tanto e de graça.
Entre os deputados, Wellington Roberto (PL-PB) foi o que mais gastou com a divulgação do mandato: foram R$ 435 mil em 2020. No ano anterior, o parlamentar já liderava o ranking, com R$ 354,5 mil desembolsados com a rubrica.
Wellington Roberto também é o vice-líder no ranking dos deputados que mais gastaram o cotão . No total, as despesas do parlamentar somaram R$ 518,2 mil em 2020.
No caso dos deputados, o cotão é dividido em 19 opções de uso dos recurso. Além da divulgação das atividades, a verba pode bancar, por exemplo, passagens aéreas, hospedagens, refeições, serviços postais, despesas com escritório, consultorias e pesquisas.
Wellington Roberto disse ao Congresso em Foco que os gastos não são excessivos e estão de acordo com sua trajetória "municipalista". Ele conta que se deslocou pelos 223 municípios da Paraíba para divulgar as ações do seu mandato.
"Os ministros [do TCU] têm que entender que há municípios no interior que tem alguém que nem conhece o computador, o celular, para acessar o site ou coisa parecida. O folheto, o informativo, é mais prático e chega nas Câmaras, nas Prefeituras, nos sindicatos, nas associações [...] Não é só questão da TV Câmara, da TV Senado, da Rádio Câmara, da Rádio Senado, que podem realmente atender às necessidades da comunidade", afirmou.
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) argumentou que os gastos com divulgação foram maiores em virtude da pandemia, "que exigiu maior comunicação com a população".
A reportagem entrou em contato mas não recebeu uma resposta dos deputados Mara Rocha(PSDB-AC), Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) e Frei Anastacio Ribeiro (PT-PB) até a última atualização deste texto.
Do outro lado do Congresso, no Senado, a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) segue liderando nas despesas. Em 2019, a parlamentar gastou R$ 202,5 mil só com divulgação e, no ano passado, também como a primeira do ranking, R$ 184 mil.
A senadora justifica que não parou de trabalhar na pandemia e que considera a comunicação essencial para prestar contas à população do que defende no Senado. "Não sendo parte de grupos detentores de meios de comunicação, dou prioridade nos gastos com divulgação, de forma lícita e transparente", disse ao Congresso em Foco.
O senador Rogério Carvalho (PT-SE) justificou que a verba foi usada para produzir materiais sobre investimentos feitos com os recursos destinados a Sergipe. O parlamentar também figura entre os cinco que mais gastaram o cotão, com despesas que somaram R$ 279,2 mil no ano passado ( mais detalhes ao longo da reportagem).
"Como prestação de contas à população, fizemos vídeos institucionais durante o ano de 2020, que mostram o resultado do nosso trabalho. Tudo dentro das normas estabelecidas pelo Senado Federal", disse.
A reportagem não conseguiu contato com José Maranhão (MDB-PB),senador afastado do mandato por licença médica. Até a última atualização desta reportagem os senadores Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) e  Marcio Bittar (MDB-AC) não se manifestaram sobre os gastos.

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