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Alvo do inquérito das fake news, Bia Kicis xingou Celso de Mello: "Juiz de merda"

Congresso em Foco

27/5/2020 | Atualizado às 15:04

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Deputada Bia Kicis preside a CCJ, comissão mais importante da Câmara [fotografo]Ag. Câmara[/fotografo]

Deputada Bia Kicis preside a CCJ, comissão mais importante da Câmara [fotografo]Ag. Câmara[/fotografo]
Entre os seis parlamentares federais chamados a depor no inquérito das fake news que tramita no Supremo Tribunal Federal, a deputada Bia Kicis (PSL-DF) xingou o ministro Celso de Mello por ter tomado decisões que contrariaram o presidente Jair Bolsonaro. Em transmissão para seus seguidores na última sexta-feira (22), Bia admitiu que usava de sua imunidade parlamentar para atacar o ministro (veja o vídeo acima).

> Dono da Havan e Roberto Jefferson são alvos da PF no inquérito das fake news

A deputada, que é procuradora aposentada do Distrito Federal, chamou o decano do Supremo de "juiz de merda". "Vai se lascar, Celso de Mello! Vai se lascar! Não é à toa que você foi chamado de juiz de merda pelo Saulo Ramos. Juiz de merda! E eu estou usando aqui minha imunidade parlamentar para falar a verdade na sua cara. Juiz de merda, é isso que você é", atacou, em tom elevado de voz. "Eu ouvi falar que você casou com uma moça progressista, e depois que você casou com ela, você virou esquerdopata. Esse homem tem de ser afastado do inquérito", acrescentou. A deputada disse que Celso de Mello deveria estar em casa em vez de estar "assombrando" o país. Ela defendeu mudança na idade compulsória de servidores públicos. Uma emenda constitucional aumentou de 70 para 75 anos a idade com a qual um ministro do Supremo é aposentado compulsoriamente. Celso, que deixará o Supremo no segundo semestre, tem 74 anos. Bia Kicis protestou contra a decisão do ministro de divulgar na íntegra a gravação da reunião ministerial de 22 de abril na qual, segundo Sergio Moro, o presidente tentou interferir politicamente no comando da Polícia Federal. Também atacou o despacho de Celso de Mello para a Procuradoria-Geral da República analisar pedidos de depoimentos e de apreensão de celular de Bolsonaro feitos pela oposição. Esse tipo de consulta é de praxe e não configura qualquer decisão do ministro.
Ofensas protegidas
O jurista Antonio Rodrigo Machado disse ao Congresso em Foco que a Constituição garante ao parlamentar imunidade em suas falas e opiniões, o que deve livrar Bia Kicis de uma eventual punição pelas ofensas proferidas contra Celso de Mello. Ainda assim, ressalta o professor de Direito, ela presta um desserviço ao país ao xingar o decano do Supremo. "Infelizmente ela se utiliza de prerrogativa constitucional para ofender um dos magistrados mais respeitáveis do Supremo Tribunal Federal e do país, que tem histórico de decisões em fundamentos técnicos e provas nos autos processuais. A deputada provoca um desserviço à democracia quando ofende o ministro e o Judiciário. Mas, contraditoriamente, é exatamente o regime democrático que vai protegê-la e permitir que esse tipo de atitude bizarra e tosca não resulte em uma punição contra ela." A deputada voltou a atacar um integrante do Supremo nesta quarta-feira, após Alexandre de Moraes determinar ordens de busca e apreensão contra investigados no inquérito das fake news. Ela compartilhou uma mensagem atribuída a outro perfil que defende que o presidente Jair Bolsonaro devolva aos ministros do Supremo a Constituição dada a ele por Rosa Weber, porque eles, na opinião dela, precisam ler mais o texto constitucional do que ele:

ROSA WEBER gastou horas de mimimi na diplomação de BOLSONARO e ainda entregou uma Constituição ao Presidente.

BOLSONARO deveria devolver a Constituição com o seguinte bilhete: "Devolvo esta Constituição, pois os ministros do STF precisam ler mais do que eu" via @henriolliveira - Bia Kicis (@Biakicis) May 27, 2020
A deputada também incentivou seus seguidores no Twitter a subirem as hashtags #CensuraDoSTF e #DitaduradoSTF. Além de Bia Kicis, também foram chamados a depor os deputados Carla Zambelli (SP), Daniel Silveira (RJ), Filipe Barros (PR), Cabo Junio Amaral (MG) e Luiz Philippe de Orleans e Bragança (SP), todos do PSL. Um deputado ligado à Ordem dos Advogados do Brasil disse ao Congresso em Foco, em condição de anonimato, que a colega extrapola o uso da imunidade parlamentar para atacar adversários. Advogados também divulgaram nota, criticando a postura de Bia Kicis. > Cadastre-se e acesse de graça, por 30 dias, o melhor conteúdo político premium do país
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STF Jair Bolsonaro rosa weber celso de mello imunidade parlamentar Alexandre de Moraes fake news Bia Kicis Luiz Philippe de Orleans e Bragança Cabo Junio Amaral Daniel Silveira Filipe Barros inquérito das fake news

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