Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Augusto Heleno e Ramos contradizem Bolsonaro sobre menção à PF
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 17787, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":17787}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Augusto Heleno e Ramos contradizem Bolsonaro sobre menção à PF

Congresso em Foco

13/5/2020 | Atualizado às 9:23

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno[fotografo]Valter Campanato/Ag. Brasil[/fotografo]

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno[fotografo]Valter Campanato/Ag. Brasil[/fotografo]
Os ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) deram ontem, em depoimento à Polícia Federal, ao menos uma declaração que contradiz o presidente Jair Bolsonaro a respeito da reunião ministerial de 22 de abril, quando Sergio Moro diz ter sido pressionado a trocar o superintendente da PF no Rio. > Com relatos de vídeo devastador, parlamentares e Moro pressionam por divulgação Em entrevista na rampa do Palácio do Planalto ontem, Bolsonaro disse que não usou em qualquer momento a palavra Polícia Federal durante a reunião. "Não existe no vídeo a palavra Polícia Federal, nem superintendência. Não existem essas palavras", declarou. Os dois ministros, no entanto, admitiram que o presidente fez referência à PF. Segundo eles, o presidente cobrou melhora nos relatórios de inteligência produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), pelas Forças Armadas e pela Polícia Federal. De acordo com Ramos, Bolsonaro disse que "para melhorar a qualidade dos relatórios, na condição de presidente da República, iria interferir em todos os ministérios para obter melhores resultados de cada ministro". "Vocês precisam estar comigo", disse Bolsonaro, conforme o ministro. Segundo ele, o presidente citou como exemplo que, se estivesse insatisfeito com a sua segurança no Rio, poderia trocar até o ministro, momento em que, ainda de acordo com Ramos, ele olhou para Augusto Heleno. > "A fita era pra ser destruída", diz Bolsonaro sobre vídeo de reunião ministerial "Também foi dito pelo presidente Jair Bolsonaro, na mesma reunião do dia 22 de abril de 2020, que, a título de exemplo, se ele não estivesse satisfeito com sua segurança pessoal realizada no Rio de Janeiro, ele trocaria inicialmente o chefe da segurança e, não resolvendo, trocaria o ministro, e nesse momento, olhou em direção ao ministro Heleno", continuou o ministro. A segurança da família do presidente fica a cargo do GSI, de Augusto Heleno, e não do Ministério da Justiça, à época comandado pelo ex-juiz da Lava Jato. O ministro do GSI declarou que Bolsonaro cobrou "de forma generalizada" todos os ministros da área de inteligência. "Tendo também reclamado da escassez de informações de inteligência que lhe eram repassadas para subsidiar suas decisões, fazendo decisões específicas sobre sua segurança pessoal, sobre a Abin, sobre a PF e sobre o Ministério da Defesa", relatou Augusto Heleno. O vídeo da reunião foi exibido nessa terça-feira pela Polícia Federal diante de integrantes da Procuradoria-Geral da República, integrantes do governo federal, da PF e advogados do ex-ministro da Justiça. A gravação faz parte do inquérito que apura as acusações feitas por Moro de interferência política do presidente na Polícia Federal. Fontes que assistiram ao vídeo relataram que Bolsonaro usou o verbo "foder" ao reclamar do impacto de uma possível perseguição a seus familiares. Conforme a Folha de S. Paulo, o presidente então disse que, antes disso, trocaria todos da "segurança" do Rio, o chefe da área e até o ministro. Na interpretação de quem assistiu ao vídeo, as palavras foram um recado a Moro. O presidente, de acordo com quem assistiu ao vídeo, diz que pretendia proteger sua família. Bolsonaro afirmou, segundo pessoas que tiveram acesso à gravação, que não poderia ser "surpreendido" porque, de acordo com ele, a PF não repassava informações. "A reunião ministerial sai muita coisa. Agora, não é para ser divulgado. A fita tinha que ser, inclusive, destruída após aproveitar imagens para divulgação, ser destruída. Não sei por que não foi. Eu poderia ter falado isso, mas jamais eu ia faltar com a verdade. Por isso resolvi entregar a fita. Se eu tivesse falado que foi destruída, iam fazer o quê? Nada. Não tinha o que falar", disse Bolsonaro. > Cadastre-se e acesse de graça, por 30 dias, o melhor conteúdo político premium do país
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Rio de Janeiro PF Polícia Federal Jair Bolsonaro abin Sérgio Moro GSI Augusto Heleno Luiz Eduardo Ramos

Temas

Governo

LEIA MAIS

LUTO

Autoridades lamentam morte de Sebastião Salgado

DIREITOS HUMANOS

Comissão da Anistia reconhece Dilma como vítima da ditadura

SERVIÇO PÚBLICO

Reajuste para servidores federais: quem ganha e quanto vai custar

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Reajuste para servidores federais: quem ganha e quanto vai custar

2

ENERGIA

Veja a íntegra da MP que reforma o setor elétrico

3

MEIO AMBIENTE

Saiba como cada senador votou no projeto do licenciamento ambiental

4

Vídeo

Homem acompanhado de crianças ameaça explodir bomba em ministério

5

CÂMARA

Oposição quer derrubar decreto do governo sobre IOF

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES