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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Erick Mota
4/2/2020 | Atualizado às 16:24
A progressão continuada é adotada no país desde 1996 e pressupõe que o aluno deva obter as competências e habilidades em um ciclo completo, não apenas em uma determinada série. Sendo assim, por mais que o aluno não consiga a nota necessária para ser aprovado, a progressão continuada prevê que ele passe de ano, mas tenha recuperação através de aulas de reforço.
O PL nº 6/2020 altera a lei 9.394 de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional e trata do tema. A proposta revoga o parágrafo 2º do artigo 32 da lei, que atualmente autoriza as instituições de ensino que utilizam progressão regular por série "adotar no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino".
A parlamentar de 39 anos compara a educação dos dias atuais com o período em que estudou. "Eu vivi num tempo em que quando um aluno não ia bem ele repetia de ano. E a minha geração ela entrou na faculdade muito mais preparada, até porque existiam poucas faculdades particulares e mais faculdades públicas. Então todo mundo se esforçava para entrar na faculdade pública. Então as pessoas terminavam o terceiro colegial preparada, porque se não estivessem preparadas teriam ficado para trás".
A deputada acredita que multiplicação de faculdades privadas, em que o nível exigido dos alunos é inferior ao exigido nas faculdades particulares, também explica o que vem acontecendo no país. "Tanto é que o exame da OAB é um exame que quase ninguém passa. Porque as mulheres e homens estão chegando no final do curso de direito sem saber passar na OAB. Está bem complicado. Eu fui gerente de projetos durante muitos anos e no começo da minha carreira eu recebia currículos bons de candidatos que faziam redações maravilhosas. Com o passar dos anos a gente recebia currículos em que as pessoas erravam o português no currículo", diz Zambelli.
A deputada bolsonarista conta que não conversou com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e nem com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o tema, por isso não sabe dizer sobre o possível apoio do governo ao projeto. Ela explica que essa foi uma promessa de campanha. "Independente do apoio, preciso cumprir minhas promessas de campanha", diz Carla Zambelli.
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