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discussão na Câmara

Semipresidencialismo tornará Legislativo mais responsável, defende Samuel Moreira

Presidente do grupo de trabalho que fará o texto da transição ao semipresidencialismo espera aumentar responsabilidade nas ações do Congresso

Congresso em Foco

19/3/2022 8:42

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Samuel Moreira defende sistema adotado por França e Portugal. Foto: Cleia Viana/Ag. Câmara

Samuel Moreira defende sistema adotado por França e Portugal. Foto: Cleia Viana/Ag. Câmara
A Câmara dos Deputados dará início, na próxima semana, às atividades do grupo de trabalho que vai analisar a adoção no Brasil do sistema de semipresidencialismo. Designado coordenador do GT por Arthur Lira (PP-AL), o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) disse ao Congresso em Foco que o novo modelo pode tornar mais responsável a atividade do poder Legislativo. Segundo Moreira, a ideia é discutir a implementação de um semipresidencialismo com base no modelo implantado em países como França e Portugal. Nesses países, a chefia de Estado (gestão das relações exteriores e chefia das Forças Armadas) é exercida pelo presidente, que indica um primeiro-ministro para a chefia de governo (gestão dos assuntos internos). Este, por sua vez, deve ter seu nome aprovado pelo Congresso Nacional. Samuel Moreira acredita que o semipresidencialismo pode aumentar o grau de responsabilidade assumido pelo Legislativo em suas decisões. "A base de governo hoje é desconectada da responsabilidade de executar o plano. Ela cuida da vida dela. Mas quando o Congresso aprova o nome do primeiro-ministro, e assim constitui uma maioria, essa maioria é responsável também pelas ações do governo", explicou. O impacto disso não é apenas simbólico. Uma situação importante em que a dissuasão entre base e governo se manifesta é na hora de organizar o orçamento do ano seguinte. "Quando o Parlamento precisa escolher entre um orçamento que combata a inflação e um que proteja suas emendas, os deputados preferem a emenda. Eles não têm responsabilidade com a execução do plano de governo", aponta Samuel Moreira. Outro aspecto do atual modelo que o deputado considera que possa ser resolvido com a adoção do semipresidencialismo é a falta de unidade dentro dos principais partidos. "Temos, por exemplo, o caso do MDB, em que uma parte é oposição e outra até lidera o governo no Congresso Nacional", destaca, em alusão ao senador Eduardo Gomes (MDB-TO), líder do governo no Congresso. O otimismo apresentado por Samuel Moreira, porém, não é compartilhado pelo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que considera precoce o momento em que a discussão está sendo levada à Câmara. "Eu acho que em algum momento isso pode ser discutido, mas não agora com a quantidade de partidos que nós temos", declarou Pacheco em Curitiba durante uma palestra. Atualmente o Congresso Nacional conta com 24 legendas, muitas delas configurand   o os chamados "partidos de aluguel" - legendas pequenas utilizadas por parlamentares que procuram utilizar o cargo alcançado para se projetar em funções semelhantes nas siglas maiores. Existe, porém, a expectativa de que ao menos metade desses partidos deixe de existir ao longo dos próximos anos com o aumento da cláusula de barreira. O grupo de trabalho coordenado por Samuel Moreira possui o prazo de 120 dias para apresentar o texto. Esse período pode ser prorrogado em até outros 120 dias. Samuel Moreira e Arthur Lira estimam que o novo sistema possa ser implantado em 2030. O grupo de trabalho terá a participação dos seguintes deputados: Samuel Moreira (PSDB-SP), coordenador; Marcel van Hattem (Novo-RS); Margarete Coelho (PP-PI); Enrico Misasi (PV-SP); Silvio Costa Filho (Republicanos-PE); Luiza Canziani (PTB-PR); Alice Portugal (PCdoB-BA); Luiz Philipe de Orleans e Bragança (União-SP); Felipe Rigoni (União-ES); Gastão Vieira (Pros-MA). Já o conselho consultivo, que vai assessorar o colegiado, será formado por: Michel Temer, ex-presidente da República; Nelson Jobim, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que coordenará o conselho; Ellen Gracie, ex-ministra do STF; Mônica Caggiano, doutora pela USP; Manoel Gonçalves Ferreira Filho, doutor e professor emérito da USP; Nina Beatriz Stocco Ranieri, doutora pela USP; Rodrigo de Bittencourt Mudrovitsch, doutor pela USP; Maria Hermínia Tavares de Almeida, doutora pela USP; Jorge Octávio Lavocat Galvão, procurador do DF e doutor pela USP; Elival da Silva Ramos, doutor pela USP.
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