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Congresso em Foco
4/12/2007 | Atualizado às 14:43
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que também é presidente do PDT, afirmou hoje que não cabe a ele optar por uma das duas funções. "Sou presidente eleito pelo PDT. Ministro é um cargo de confiança, um cargo comissionado. Portanto, cabe ao presidente da República a decisão de me demitir", disse Lupi, acrescentando que gostaria que a Comissão de Ética Pública da Presidência apontasse qualquer irregularidade cometida por ele devido ao acúmulo de função.
Na semana passada, a comissão entendeu que esse acúmulo de funções é irregular e sugeriu ao ministro que ele pedisse demissão. A avaliação do conselho levou as centrais sindicais a fazerem nota de repúdio em solidariedade ao ministro.
Na nota, as centrais dizem que "o elevado comportamento moral, ético e político do ministro Lupi à frente da pasta do Trabalho e Emprego é uma incontestável demonstração de que não há nenhuma incompatibilidade no exercício simultâneo dos cargos partidário e na administração pública que ocupa".
Após reunião com o presidente do Senado, na manhã de hoje, Lupi levantou a hipótese de estar sendo vítima de perseguição política. "É estranho essa comissão só encarnar em mim. Acho estranho esse processo direcionado para a minha pessoa. Por acaso sou o único que acumula funções em partido e no governo? A quem interessa que não tenha escândalos no Ministério do Trabalho?", questionou o ministro. (Soraia Costa)
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