![O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).[fotografo]Alan Santos/PR[/fotografo] O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).[fotografo]Alan Santos/PR[/fotografo]](https://static.congressoemfoco.com.br/2020/11/50394447632_0f933fa683_c.jpg) 
 
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).[fotografo]Alan Santos/PR[/fotografo]
O líder do governo na Câmara, 
Ricardo Barros (PP-PR), disse nesta quarta-feira (11) que, passadas as eleições municipais, a pauta de votações no Câmara deve ser retomada. "A base do governo, o líder 
Arthur Lira (PP-AL) [do Centrão] já disse que topa votar de segunda a sexta-feira, todo dia, até o recesso parlamentar",  declarou Barros na saída do Palácio do Planalto, onde se reuniu com o presidente 
Jair Bolsonaro.
Por motivos diferentes, Centrão - bloco de centro e direita que apoia o governo - e oposição têm 
agido para que não haja avanço nos trabalhos legislativos. Enquanto os partidos do Centrão travam uma disputa pelo comando da Comissão Mista de Orçamento (CMO), a oposição pressiona pela votação da medida provisória do auxílio emergencial e fazer com que o valor dele deixe de ser R$ 300 e volte aos R$ 600.
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Barros lembrou que há na pauta da Câmara o 
PL da BR do Mar (cabotagem), que tranca as votações, além dos projetos de superávit de fundos do governo, renegociação de dívidas dos estados, de 
autonomia do Banco Central e da Casa Verde e Amarela.
O líder também pontuou que a regulamentação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (
Fundeb) precisa ser votada este ano. "Nós estamos fazendo um esforço muito grande para votar. Se não votar, teremos que editar uma medida provisória porque, se não, o Fundeb não tem aplicabilidade para o próximo exercício", explicou.
Segundo Barros, a ideia é votar essas matérias nas próximas duas semanas. "Negociaremos com o presidente Rodrigo Maia, que já conhece todas essas matérias, e vamos ver se conseguimos, durante essas próximas duas semanas, votar essas matérias para, em seguida, entrarmos nas reformas", disse Barros.
Renda Cidadã e CMO
Sobre o 
Renda Cidadã, expansão do Bolsa Família, Barros disse que a votação, via PEC emergencial, ainda requer um acordo para início da sua votação. A PEC em questão começa a tramitação pelo Senado e está sob relatoria do senador 
Márcio Bittar (MDB-AC). "Me parece que vai ser após o segundo turno", disse Barros. O primeiro turno das eleições municipais vai ocorrer no dia 15 de novembro e o segundo, onde houve, no último domingo do mês (29).
A respeito da instalação da Comissão Mista de Orçamento (CMO), o líder disse que "o governo aguarda que os partidos da base se entendam".  E completou: "Nós não vamos tomar lado entre aliados".
O Centrão, liderado por 
Arthur Lira (PP-AL), correligionário de Barros, pressiona pela escolha da deputada 
Flávia Arruda (PL-DF) para presidir a CMO. O grupo do presidente da Câmara, 
Rodrigo Maia (DEM-RJ), resiste e afirma que foi firmado um acordo para o presidente ser o deputado 
Elmar Nascimento (DEM-BA).
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