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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Lauriberto Pompeu
11/11/2020 | Atualizado 22/1/2021 às 23:19
 
 Deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP)[/caption]
 
 
 
 
 
A segunda foi a disputa pela liderança na Câmara este ano, que rachou igualmente o PSDB. Para conter as brigas internas, os deputados decidiram continuar sob a liderança de Carlos Sampaio. Embora seja de São Paulo, Carlos foi um dos principais coordenadores da campanha de Aécio à Presidência em 2014.
O terceiro momento em que essa divisão ficou evidenciada foi quando o deputado Celso Sabino (PSDB-PA) aceitou liderar o bloco majoritário da Casa, identificado com o governo, a chamada Liderança da Maioria, à revelia do partido.
A indicação dele foi apoiada por 11 partidos, mas foi invalidada por não ter sido enviada pelo sistema interno da Câmara, mas sim por e-mail. O caso, no entanto, foi parar na comissão de ética, que ainda analisa se expulsa Sabino ou não. O processo de expulsão do paraense, ligado a Aécio, foi interrompido em agosto.
No Senado, o líder do partido, Roberto Rocha (MA), é um dos vice-líderes da Maioria no Congresso. Ele foi o anfitrião do presidente no Maranhão. No estado, foi chamado por Bolsonaro de "melhor senador do Brasil".
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 Tasso Jereissati na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). [fotografo]Edilson Rodrigues/Agência Senado[/fotografo][/caption]A posição de Rocha, no entanto, não é a mesma de outros colegas da bancada. Ex-presidente do PSDB, Tasso Jereissati desabafou com os demais senadores pelo grupo de Whatsapp do Senado ao comentar a postura do presidente da República.
"Meus amigos! Eu não posso deixar de mostrar minha mais profunda indignação diante das declarações do presidente Bolsonaro ao declarar-se vencedor por uma suposição, que um vacina (salvadora de vidas) fracassou e, uma pessoa supostamente morreu! Sem falar na irresponsável atitude da Anvisa. É absolutamente INACEITÁVEL por parte da presidência da república!!! Nunca esperei ver nada parecido no Brasil! O Senado não pode se omitir", disse o cearense em mensagem destinada aos demais senadores.
Nessa terça, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi ao Twitter cobrar decência de Bolsonaro: "É lamentável o que está acontecendo: politização da vacina que nos livrará do coronavírus. A decência e a saúde pública exigem pratos limpo: dado o que disse o Butantã, que a Anvisa se explique. E logo." FHC já criticou o partido em outras oportunidades por não engrossar o coro da oposição a Bolsonaro. O presidente também é alvo frequentemente de críticas dos tucanos paulistas José Serra e Geraldo Alckmin.
Já Aécio Neves, que tem ficado longe dos holofotes nos últimos anos, tem adotado uma postura mais aberta a um diálogo com o governo. Em agosto, ele divulgou uma nota no qual cobrou do PSDB que "delibere de forma clara sobre quais são os limites da sua relação com o governo Bolsonaro". O ex-governador e ex-senador mantém diálogo com líderes do Centrão, que hoje fazem parte da base do governo, como o líder do PP, Arthur Lira (AL).
Desde o início do governo, o PSDB já foi cobrado interna e externamente por não assumir uma posição clara em relação a Bolsonaro. O partido apoia a pauta econômica liberal do ministro da Economia, Paulo Guedes, e teve protagonismo na aprovação da reforma da Previdência.

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