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Bolsonaro torce contra vacina, diz Mandetta: "Uma lástima"

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha

10/11/2020 | Atualizado 11/11/2020 às 10:12

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[fotografo]Isac Nóbrega/PR[/fotografo]

[fotografo]Isac Nóbrega/PR[/fotografo]
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta classificou como "uma lástima" a comemoração feita por Jair Bolsonaro, ao comentar a suspensão de testes de uma vacina contra o coronavírus. Mandetta disse ao Congresso em Foco que o gesto demonstra que o presidente "torce contra" e "não entendeu nada". Ele afirmou que a maneira como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o presidente se comportaram dá margem a especulações a uma eventual ingerência política no órgão regulador. "Deveria a agência ser mais transparente e ágil", criticou. Segundo o ex-ministro, a agência deveria ter soltado uma nota explicativa para evitar especulações ao anunciar a suspensão dos testes com a Coronavac. "Em todas as pesquisas interrupções ocorrem para esclarecimentos. Se for como falaram que não há nexo causal a pesquisa retoma seu curso", explicou. "Quanto ao presidente falar que ganhou mais uma vez, uma lástima. Quando as esperança de uma vacina é desejo de todos, saber que o presidente torce contra é a certeza de que não entendeu nada. Lamentável", complementou. > Coronavac: morte de voluntário durante testes foi suicídio, diz jornal Ontem à noite, a Anvisa comunicou a interrupção do estudo clínico do imunizante, que se encontra na fase 3 de testes, em decorrência de "ocorrência de Evento Adverso Grave" observado em um voluntário que participava dos testes. Hoje, laudo do Instituto Médico Legal (IML) indicou que a morte do voluntário aconteceu por suicídio, e não por reações adversas à vacina. Na manhã desta terça (10), antes do laudo do IML ser divulgado, Bolsonaro respondeu a um seguidor que questionou no Facebook se o Brasil vai comprar a vacina  CoronaVac caso ela tenha comprovação científica. No comentário, o presidente celebrou a interrupção do estudo clínico da vacina e defendeu a não obrigatoriedade de imunizante contra a covid-19. A vacina é desenvolvida pelo Instituto Butantan, do governo paulista, em parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech. "Mais uma que Jair Bolsonaro ganha", escreveu em resposta a um apoiador, referindo-se ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), um de seus desafetos políticos e possível adversário na eleição de 2022. Em entrevista coletiva no início da tarde de hoje, o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, disse que foi técnica a decisão do órgão de suspender os testes com a vacina Coronavac, após a comunicação da morte de um dos voluntários. Torres afirmou que o comunicado do Butantan recebido pela Anvisa estava incompleto e não reunia informações suficientes para garantir a continuidade dos testes. Os representantes da agência evitaram comentar a comemoração do presidente Jair Bolsonaro sobre a suspensão dos testes pelo Instituto Butantan. "O que o cidadão brasileiro não precisa, agora, é de uma Anvisa contaminada por guerra política", afirmou Torres. Aliado de Bolsonaro, o presidente da Anvisa já compareceu a manifestações na Praça dos Três Poderes em defesa do governo. No início da pandemia, ele acompanhou o presidente na promoção desses atos e apareceu em vídeos dispensando o uso da máscara de proteção facial. > "Sentença de morte para os brasileiros": parlamentares reagem à suspensão de vacina
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