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Bolsonaro faz crise política escalar ainda mais

Congresso em Foco

20/4/2020 | Atualizado às 9:57

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Camiseta de futebol e chinelo. O que está por trás da estética tosca da nova direita? Foto: Reprodução

Camiseta de futebol e chinelo. O que está por trás da estética tosca da nova direita? Foto: Reprodução
A participação do presidente Jair Bolsonaro em manifestação que defendia a intervenção militar e o fechamento do Congresso e atacava os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), elevou ainda mais o clima de tensão política em Brasília. O ato foi repudiado por políticos e ministros do Supremo Tribunal Federal. O domingo também ficou marcado pelo alinhamento de 20 dos 27 governadores com os presidentes da Câmara e do Senado, reafirmando o seu distanciamento de Bolsonaro. Em carta aberta, os governadores o acusam de ferir princípios democráticos ao atacar Maia e Davi. Líderes partidários discutem alguma reação, mas temem cair em uma armadilha e favorecer o presidente. As principais lideranças da oposição são contra um processo de impeachment neste momento, alegando que a medida agora só fortaleceria Bolsonaro, por entenderem que, no meio da pandemia, dificilmente o Congresso conseguiria aprovar seu afastamento. Mas o governo pode enfrentar maiores dificuldades para aprovar medidas provisórias, como revelou o Congresso em Foco.  Entre elas, a que trata da regularização ambiental e a que muda o processo de escolha dos dirigentes de universidades e institutos federais. > Cadastre-se e acesse de graça, por 30 dias, o melhor conteúdo político premium do país    O líder da oposição na Câmara, André Figueiredo (PDT-CE), afirmou que não vê qualquer disposição das Forças Armadas em aderir a uma eventual intervenção militar. "As Forças Armadas representam uma instituição que merece nosso respeito. Não vão reverberar por parte das Forças Armadas nada que seja do querer desse séquito pequeno que afronta a democracia", afirmou ao Congresso em Foco, reverberando o que militares têm dito nos bastidores. Rodrigo Maia também foi alvo da artilharia bolsonarista nas redes sociais durante todo o domingo, em campanha liderada pelo vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, que deu a senha para os ataques ao pedir aos seus seguidores que completassem uma lista contra o deputado. A hashtag TchauMaia esteve entre as mais reproduzidas no Twitter durante todo o dia. No sábado, os ataques haviam sido direcionados a Davi, com #ForaAlcolumbre. Na tarde desse domingo, o presidente se juntou a manifestantes pró-intervenção militar em frente ao Quartel General do Exército. Em discurso de dois minutos, transmitido ao vivo por suas redes sociais, Bolsonaro disse que não está disposto a ceder e que os políticos têm de entender que são submissos à vontade do povo. "Não queremos negociar nada", discurso (veja o vídeo). "Estou aqui porque acredito em vocês", iniciou o presidente, começando a se desequilibrar no veículo. "Vocês estão aqui porque acreditam no Brasil", emendou, em meio à aglomeração de apoiadores. Apesar de a intervenção militar e o fechamento do Congresso serem causas antidemocráticas, Bolsonaro disse que se unia aos manifestantes para garantir a democracia. "Vocês têm a obrigação de lutar pelo país de vocês. Contem com o seu presidente para fazer tudo aquilo que for necessário para que possamos manter nossa democracia e garantir aquilo que há de mais sagrado para nós, que é a nossa liberdade", declarou. Maia reagiu pelo Twitter à manifestação: "O mundo inteiro está unido contra o coronavírus. No Brasil, temos de lutar contra o corona e o vírus do autoritarismo. É mais trabalhoso, mas venceremos. Em nome da Câmara dos Deputados, repudio todo e qualquer ato que defenda a ditadura, atentando contra a Constituição". Depois da manifestação do deputado, o presidente publicou em suas redes, no fim da noite, uma entrevista em que o ex-deputado Roberto Jefferson, condenado no mensalão, afirma que Maia tenta destituí-lo do poder, repetindo o discurso feito pelo próprio Bolsonaro semana passada, que acusou o parlamentar de conspirar contra seu governo. A manifestação em defesa da intervenção militar foi duramente repreendida por ministros do Supremo Tribunal Federal, como Gilmar Mendes e Luis Roberto Barroso. "É assustador ver manifestações pela volta do regime militar, após 30 anos de democracia. Defender a Constituição e as instituições democráticas faz parte do meu papel e do meu dever. Pior do que o grito dos maus é o silêncio dos bons", reagiu Barroso. "A crise do #coronavirus só vai ser superada com responsabilidade política, união de todos e solidariedade. Invocar o AI-5 e a volta da ditadura é rasgar o compromisso com a Constituição e com a ordem democrática #DitaduraNuncaMais", publicou Gilmar. Veja o vídeo do discurso de Bolsonaro publicado por ele mesmo nas redes: Os atos do fim de semana foram convocados em defesa do presidente e da reabertura do comércio. Além de Maia e do Congresso, os governadores Wilson Witzel (PSC-RJ) e João Doria (PSDB-SP) também estiveram na mira dos manifestantes. Possíveis candidatos de Bolsonaro em 2022 e defensores de medidas de isolamento social, os dois foram hostilizados durante carreatas em seus estados. Na capital paulista, a carreata teve reforço de centenas de motos. Um vídeo postado pelo canal Revoltados Online, de extrema-direita, mostrou a concentração de motociclistas em meio a um carro de som com a faixa "Doria vergonha de SP, desgraça do Brasil, impeachment já" e a execução do hino nacional. A foto do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, também era exibida com a inscrição "Lava Jato fica". Doria reagiu aos ataques no Twitter. "Neste sábado, São Paulo chegou a 991 mortos e a doença já atingiu 225 cidades do nosso Estado. No mesmo dia, algumas manifestações a favor do coronavírus sugiram como ato de sabotar o trabalho de profissionais de saúde, que continuam lutando para salvar vidas", escreveu o governador, que acusou os bolsonaristas de partidarizarem a discussão. "O mundo inteiro está unido para combater a pandemia. No Brasil, alguns insistem em tratar a doença como se ela escolhesse cor partidária. São aliados da doença. Triste, muito triste", reforçou. A concentração de pessoas, como a registrada nos protestos, contraria as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do próprio Ministério da Saúde, que veem nas aglomerações grande risco de disseminação da covid-19. > Cadastre-se e acesse de graça, por 30 dias, o melhor conteúdo político premium do país   
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