Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
11/7/2005 19:33
Sônia Mossri |
Na última reunião do Copom, no dia 17 de março, seis dos membros foram favoráveis à queda da Selic, enquanto outros três defendiam a manutenção da taxa em 16,5% ao ano. Aqueles que consideram temerário a diminuição da taxa argumentam que ainda há risco de inflação e que é preciso conter a pressão sobre os preços aumentando os juros e diminuindo a procura por bens e serviços. O ex-ministro e atual deputado Delfim Netto (PP-SP) é um dos gurus do ministro Palocci, com quem conversa freqüentemente. Desde o final do ano passado, Delfim vem repetindo que o Banco Central já poderia ter iniciado uma queda gradual das taxas de juros. O Copom foi criado em 1996, no governo Fernando Henrique Cardoso, para definir a política monetária, basicamente a chamada taxa Selic - taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia para títulos federais. Por meio desse indicador do valor da taxa que o governo pagará pelos seus papéis, o mercado estipula as diferentes taxas de juros do sistema financeiro. O colegiado é composto por membros da diretoria do Banco Central: o presidente, os diretores de Política Monetária, Política Econômica, Estudos Especiais, Assuntos Internacionais, Normas e Organização do Sistema Financeiro, Fiscalização, Liquidação e Desestatização, e Administração. A partir de 2000, as reuniões do Copom passaram a ser mensais. Numa quarta-feira de todo mês, o mercado pára à espera da definição da taxa Selic. Dependendo da variação dessa taxa, o mercado paralelo do dólar pode subir ou baixar, a cotação de ações na bolsa de valores pode variar e o setor produtivo faz suas projeções econômicas. |
Temas
REAÇÃO AO TARIFAÇO
Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora