Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
14/2/2019 | Atualizado às 19:14
> Senado nega omissão em julgamento sobre criminalização da homofobia
"Entendo que se revela impossível ao Supremo, mediante provimento jurisdicional, tipificar ele próprio delitos e cominar sanções de Direito Penal. É que a pretensão em referência veicula, segundo entendo, clara restrição ao postulado constitucional separação dos Poderes", anotou o ministro, mencionando o conflito contextual entre a obrigação de legislar, de um lado, e a ausência de providências legislativas, de outro. O decano lembrou que o Brasil - "O país que mais mata travestis e transexuais no mundo" - lidera a estatística mundial sobre casos de agressão, tortura e homicídios de homossexuais e transexuais, e citou relatórios diversos sobre os números desse tipo de violência. Para o ministro, o país impõe constante violação de direitos humanos à comunidade LGBT, em que pese a omissão do Estado. Sem citação nominal, o ministro também não perdeu a oportunidade de reagir às falas da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, sobre questões de gênero. Celso de Mello rebateu à polêmica frase em que Damares diz que "meninos vestem azul e meninas vestem rosa". Nesse sentido, em intervenção que grupos LGBT já consideram histórica, rechaçou o "espantalho moral criado por reacionários morais". Veja a primeira parte do voto do ministro: A sessão começou na última terça-feira (12), mas nas primeiras sessões houve apenas argumentos de advogados, representantes de entidades e grupos contra e a favor da medida. Assim, os votos dos ministros ficaram para esta quinta e, graças à longa exposição de Celso de Mello, mais uma vez tiveram que esperar para a próxima reunião. Das duas ações, uma foi protocolada pelo PPS e é relatada pelo ministro Celso de Mello, decano do STF. O segundo processo, de autoria da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), é relatado pelo ministro Edson Fachin. Ambos os pedidos questionam se o Congresso se omitiu de legislar sobre a criminalização da homofobia, deixando de atender a demandas das minorias envolvidas. O Senado negou ter se omitido. Entenda as ações Segundo a ação do PPS, o Congresso atenta contra a Constituição ao deixar de criar punições específicas para pessoas que matam ou agridem outras em razão da orientação sexual e/ou identidade de gênero. Em conjunto com o pedido do partido, a ABGLT protocolou mandado de injunção, uma espécie de reforço processual a determinada ação, com o objetivo de que o Supremo reconheça a homofobia como um crime específico. [caption id="attachment_377052" align="alignnone" width="601"]> TSE diz que "kit gay" não existiu e proíbe Bolsonaro de disseminar notícia falsa
> Em carta, Jean Wyllys acusa Estado de omissão: "Estava em prisão domiciliar sem ter cometido crime"
Tags
Temas
LEIA MAIS
EX-PRESIDENTE EM APUROS
Código Eleitoral
CCJ aprova Código Eleitoral com voto impresso e cotas para mulheres
MELHORES PARLAMENTARES
Revelados os vencedores do Prêmio Congresso em Foco; veja quem ganhou
Prêmio Congresso em Foco 2025
Público elege melhores deputados da Câmara em 2025; veja lista
Prêmio Congresso em Foco 2025
Deputado Nikolas Ferreira conquista 1º lugar na votação popular
MELHORES PARLAMENTARES
MELHORES PARLAMENTARES