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Congresso em Foco
17/4/2018 | Atualizado 21/4/2018 às 23:11
Tucano diz ter recebido com "absoluta tranquilidade" a notícia de que virou réu no STF
<< Aécio Neves vira réu na Lava Jato por corrupção passiva e tentativa de obstruir a Justiça" rel="bookmark" href="https://www.congressoemfoco.com.br/noticias/aecio-neves-vira-reu-da-lava-jato-por-corrupcao-passiva-e-tentativa-de-obstruir-a-justica/">Aécio Neves vira réu na Lava Jato por corrupção passiva e tentativa de obstruir a Justiça << Os áudios que levaram ao afastamento de Aécio; transcrição detalha pagamento de R$ 2 milhõesPara o senador, o que houve foi uma "gravíssima ilegalidade" das ações que levaram à denúncia. Ele se refere à operação coordenada pela força-tarefa da Lava Jato que, entre outras coisas, demonstrou a correlação do diálogo com o empresário Joesley Batista (dono do grupo J&F), gravado com autorização do STF, e a receptação de dinheiro vivo pelo primo do tucano, Frederico Pacheco. As cenas da entrega do dinheiro foram filmadas pela Polícia Federal. A esse respeito, ficou famosa a referência do senador a "Fred". "Tem que ser um que a gente mata eles antes dele fazer delação [risos]. Vamos combinar o Fred com um cara desse [ligado à empresa]. Porque ele sai lá e vai no cara. Isso vai me dar uma ajuda do caralho. Não tenho dinheiro pra pagar nada. [.]. Sabe porque eu tenho que segurar esse advogado. [.] Porque não tem mais, não tem ninguém que ajuda", disse o tucano. Veja no vídeo: Para os investigadores do Ministério Público Federal (MPF), trata-se de propina em troca da atuação de Aécio em benefício da J& F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, que compõe "farto material probatório - palavras do subprocurador da República Carlos Alberto Coelho, que representou a PGR, titular da investigação, na sessão deliberativa da Primeira Turma. A tese é reforçada em delações premiadas homologadas pelo STF.
<< Denunciado por corrupção, Aécio volta ao Senado e se diz "vítima de ardilosa armação" << Senadores de vários partidos fizeram apartes de apoio a Aécio em seu último discurso de defesaPara o senador, era apenas um empréstimo para pagar advogados para defendê-lo na Lava Jato. Além da ação penal iniciada hoje (terça,17), Aécio é alvo de oito inquéritos. Ele se defendeu ainda da acusação sobre obstrução de Justiça. "A outra acusação que me fazem diz respeito a esta Casa do Congresso Nacional. Sou acusado por votos que dei, por opiniões que proferi", acrescentou Aécio. Delegado favorito Nesse ponto da fala, Aécio se refere ao apoio que deu à aprovação do projeto de lei que endurece pena para abuso de autoridade (PLS 85/2017), que foi visto como uma forma encontrada por congressistas investigados na Lava Jato para ameaçar juízes e demais operadores do Direito. Além disso, como anota a denúncia da PGR, o senador se manifestou favoravelmente à anistia para o crime de caixa dois, um dos principais sob investigação no petrolão, quando da tramitação do projeto que sugeriu dez medidas contra a corrupção. A matéria foi desfigurada por deputados. Mas não é só essa a implicação do senador na acusação de obstrução de Justiça. Segundo as investigações, no diálogo com Joesley fica clara a disposição de Aécio em interferir nas investigações da Polícia Federal, por meio da indicação de delegado de sua preferência para a condução de seu caso. Na ocasião, o tucano critica e até xinga o então ministro da Justiça, o deputado Osmar Serraglio (MDB-PR), a quem a PF era subordinada (hoje, o vínculo é com o recém-criado Ministério da Segurança Pública). Osmar o acusa de pressão para nomear quem pudesse ajudá-lo a se salvar das acusações.
<< Aécio é gravado pedindo R$ 2 milhões ao dono da JBS << Senadores devolvem exercício do mandato a Aécio
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