Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Sim, o Brasil está em guerra

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Sim, o Brasil está em guerra

Congresso em Foco

26/11/2017 7:30

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Uma bomba atômica por ano! Dados do 11º Anuário Brasileiro de Segurança Pública dão conta de mais de 61 mil assassinatos cometidos no Brasil. Isso equivale, em números, às mortes provocadas pela explosão da bomba nuclear que dizimou a cidade de Nagasaki, em 1945, no Japão.

Se esse dado não bastasse, imagine que, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), a violência no Brasil matou mais pessoas que a guerra da Síria, nos últimos anos. Tão grave quanto, é a falta de vontade política para ajudar a resolver a situação e proteger exatamente aqueles que mais sofrem com ela, as pessoas de bem. Nos últimos anos, o que se vê é muita preocupação com bandido e quase nenhuma com os cidadãos. A segurança pública é a principal aflição dos brasileiros. À frente da economia.

Vivemos um caos na segurança pública. O cidadão está indefeso. Governos não respeitaram a decisão do referendo de 2005, quando mais de 63% das pessoas disseram não ao estatuto do desarmamento e mesmo assim, em nome de um projeto de poder ou irresponsabilidade desmedida, o governo federal deliberadamente começou a criar mecanismos para cercear o direito inalienável à legítima defesa.

[caption id="attachment_316638" align="alignright" width="300" caption="Onyx Lorenzoni defende revisão do estatuto do desarmamento"][fotografo]Arquivo Agência Brasil[/fotografo][/caption]

Na última semana, tive a oportunidade de ficar frente a frente com o Ministro da Justiça - Torquato Jardim - na Audiência Pública realizada na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e fiz um apelo, para que o governo acabe com a discricionariedade e dê ao cidadão a oportunidade de escolha: Ter ou não ter como se defender. De forma legal, cumprindo os requisitos necessários. Chega do caráter discricionário, o principal mecanismo que deturpa, através de decisão política, o direito de escolha. Talvez aí esteja o maior indicativo que este estatuto nunca teve o objetivo de reduzir índices de criminalidade e sim uma ferramenta de controle social, deixando a sociedade à mercê da criminalidade.

Os dados da insegurança vivida no Brasil provam que o Estatuto do Desarmamento coloca em risco a vida das pessoas de bem. Os governos Lula, Dilma e Temer, são responsáveis, sim. Ou por colocar, ou por não deixar tirar de cada porta de casa, comércio e propriedade rural uma placa imaginária: "Pode entrar, aqui não temos como nos proteger!"

Um Estado que recebe dinheiro de impostos e não garante o mínimo de segurança, que não prestigia suas polícias, não pode roubar do cidadão o direito à legítima defesa.

<< Congresso em Foco defendeu desarmamento no plebiscito de 2005
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Segurança Pública violência estatuto do desarmamento

LEIA MAIS

Senado

Comissão aprova indenização para famílias de agentes de segurança

Segurança pública

Deputado propõe tirar do presidente poder de classificar armas

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

JUSTIÇA

Leia a íntegra do documento da PGR que pede condenação de Bolsonaro

2

APURE-SE

Hugo Motta reage a rumores e pede apuração de servidores remotos

3

Câmara dos Deputados

Diante de exílio de Eduardo, projeto prevê exercício remoto do mandato

4

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Hugo Motta exonera servidores remotos para encerrar especulações

5

Impeachment

Nikolas Ferreira protocola pedido de impeachment contra Lula

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES