Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Reforma tributária, renegociação de dívidas e desoneração, as ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Congresso

Reforma tributária, renegociação de dívidas e desoneração, as prioridades antes do recesso

No Senado, há previsão de que sejam discutidas e votadas as propostas sobre a compensação da desoneração e o PL das dívidas dos estados

Congresso em Foco

8/7/2024 | Atualizado às 7:53

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco articula com o Ministério da Fazenda para definir as fontes de compensação da desoneração

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco articula com o Ministério da Fazenda para definir as fontes de compensação da desoneração Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
A dez dias do recesso parlamentar, que se inicia no próximo dia 18 e termina no dia 31, o Congresso se organiza para votar propostas importantes para o país. Na Câmara dos Deputados, a regulamentação da reforma tributária deve ser votada. No Senado, há previsão de que sejam discutidas e votadas as propostas sobre a compensação da desoneração da folha de pagamento e o PL das dívidas dos estados.  A previsão da apreciação dessas duas pautas na Casa foi feita pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), durante coletiva no final de junho. "Devemos então agilizar esse projeto já imediatamente com a concordância do Executivo e Legislativo para resolver esse problema [dívida dos estados]. Em linhas gerais, é a possibilidade de entrega de ativos dos estados para amortização e pagamento da dívida com a União", disse Pacheco. Além da compensação da desoneração e o projeto das dívidas dos estados, é esperado também que o Senado vote o projeto de lei que regulamenta a Inteligência Artificial (IA). O relatório foi apresentado por Eduardo Gomes (PL-TO) na Comissão Temporária sobre Inteligência Artificial no Brasil (CTIA) na última quinta-feira (4). A depender de algum pedido de urgência, a matéria pode ir diretamente ao plenário. Outra proposta que estava prevista para ser votada antes do recesso parlamentar era a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Porém, conforme adiantou o senador Confúcio Moura (MDB-RO), relator da proposta, não há tempo hábil para analisar as emendas ao relatório preliminar antes desse período. Assim, a matéria ficou apenas para o segundo semestre, que será mais compactado em razão das eleições municipais.  Reforma tributária  O relatório  do primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária, o PLP 68/2024, foi apresentado na semana passada pelo grupo de trabalho (GT) responsável por sua análise. O texto trata de pontos como o Imposto Seletivo (IS), também chamado de "imposto do pecado", cujo objetivo é desestimular o consumo de bens e produtos considerados nocivos à saúde e ao meio ambiente, e os itens que compõem a Cesta Básica. Além disso, o projeto também propõe a instituição da Lei Geral do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS).  Em relação ao projeto original enviado pelo Executivo, o GT incluiu no imposto seletivo carros elétricos, apostas esportivas, fantasy games e loterias. O texto inicial já previa a inclusão de cigarros, bebidas alcoólicas, refrigerantes, veículos e a extração de bens minerais e petróleo neste grupo com tributação extra. Segundo os membros do GT, veículos elétricos impactam o meio ambiente a partir do descarte da bateria de lítio. Diferentemente do que desejava o governo federal, o grupo de trabalho não incluiu carnes vermelhas na cesta básica. Ainda assim, a maior parte das proteínas animais ficou com alíquota reduzida de 60% em relação à alíquota padrão.  O outro grupo de trabalho de regulamentação da reforma tributária, responsável pela análise da atuação do Comitê Gestor do IBS e da distribuição das receitas desse imposto entre os entes federativos, deve entregar no início desta semana o seu relatório. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que pretende segurar a votação das propostas até a próxima quarta-feira (10), para dar tempo aos parlamentares, em especial aos líderes das bancadas, de fazer sugestões ao texto.  Compensação da desoneração Após uma queda de braço entre Legislativo e Executivo sobre a prorrogação até 2027 da desoneração da folha de pagamento de 17 setores e de municípios, governo e Senado chegaram a um acordo para compensar os gastos com a medida. Veja aqui a lista dos 17 setores beneficiados. O Ministério da Fazenda propôs as seguintes medidas para chegar a quase R$ 18 bilhões de arrecadação e compensar a desoneração: repatriação de recursos no exterior; atualização de ativos; programa de equação de multas de agências reguladoras (Desenrola das agências); e taxação de compras do exterior. A expectativa é de que a compensação seja votada antes de 18 de julho, uma vez que o projeto de reoneração gradual para os setores econômicos, com regime de transição de 2025 a 2027, deve ser aprovado até 10 de agosto. Para os municípios, o regime ainda não foi definido.  Dívidas dos estados O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pretende votar nesta semana o projeto de lei da dívida dos estados. Os passivos dos estados com a União são estimados em R$ 740 bilhões. O senador se reuniu com governadores para discutir a negociação das dívidas.  Segundo Pacheco, o governo está satisfeito com as soluções encontradas para o pagamento do débito. Entre as propostas estão: redução do indexador de juros, com conversão dos valores em investimentos no próprio estado nas áreas de educação, infraestrutura e segurança pública; e entrega de ativos dos estados para amortização do pagamento da dívida. Atualmente, a taxa de juros é calculada com a variação mensal do Imposto Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mais 4% ao ano, limitado à taxa Selic. O presidente do Senado afirmou que os 4% poderiam ser transformados em virtude de prêmio àqueles estados que entregarem ativos como pagamento. Ao invés de se pagar a União esses juros, podem convertê-los em investimentos no próprio estado.  Regulação da IA Hoje na Comissão Temporária sobre Inteligência Artificial no Brasil (CTIA), o projeto de regulamentação da IA é uma das matérias que podem ser votadas antes do recesso. Para o relator, a regulação deve ter, neste primeiro momento, um caráter genérico. Segundo ele, isso é melhor do que um "engessamento do texto" e já representa um avanço, uma vez que hoje não há regulamentação vigente.  O projeto estabelece uma classificação por grupos de risco. Assim, as tecnologias de inteligência artificial podem ser definidas como: "risco excessivo", "alto risco" e "sem risco". Além disso, o texto prevê a criação do Sistema Nacional de Regulação e Governança de Inteligência Artificial (SIA), composto por diferentes órgãos para organizar, regular e fiscalizar o mercado de IA.  O projeto também destaca a autorregulação, por meio de associação voluntária das empresas do setor.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Senado câmara dos deputados Reforma tributária dívidas dos estados arthur lira desoneração da folha Rodrigo Pacheco inteligência artificial IA compensação da desoneração da folha

Temas

Reportagem Economia Congresso

LEIA MAIS

AGENDA DA SEMANA

Pauta do Senado tem projeto de aumento do número de deputados

AGENDA DA SEMANA

Congresso marca sessão conjunta para discutir vetos presidenciais

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

Segurança Pública

Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias

4

Educação

Deputado propõe cursos de medicina veterinária apenas presenciais

5

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES