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Congresso em Foco
8/7/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 17:36
![[Jung Ho Park / Unsplash] [Jung Ho Park / Unsplash]](https://static.congressoemfoco.com.br/2020/07/Screen-Shot-07-07-20-at-10.32-PM.jpg) 
 
 Como presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência do Congresso Nacional, conheço esses desafios, e sei que precisamos de novas ações que possam proteger e ampliar a inclusão das pessoas com deficiência no combate ao vírus. A Língua Brasileira de Sinais já é reconhecida pela Lei 10.436 de 2002, por isso, encaminhamos um ofício para a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), para reafirmar esse direito e iniciar um diálogo e fazer cumprir o que estabelece a legislação sobre inclusão e acessibilidade nos meios de comunicação. Uma demanda da FENEIS (Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos) e que a Frente lutará para ela seja atendida.
Não só os canais de comunicação, mas ainda postos de atendimento, clínicas e hospitais precisam se adequar para receberem as pessoas com deficiência, para que elas sejam atendidas corretamente, com o mesmo cuidado que qualquer cidadão. A atenção deve ser maior, se essas pessoas fizerem parte do grupo de risco, por exemplo, se tiverem dificuldades respiratórias; doenças autoimunes, como as pessoas com síndrome de Down, ou com deficiências múltiplas, já têm baixa imunidade.
Temos que pensar em profissionais de saúde especializados para o atendimento das pessoas com deficiência com os mais diferentes graus de deficiência. Além disso, os testes são importantíssimos para essas pessoas, e que, em caso de suspeita, elas saiam do hospital devidamente testadas e com a certeza de seu diagnóstico. Pensar, ainda, no internamento de pessoas com deficiência, com a presença de acompanhantes.
A Recomendação nº 19, de 06 de abril de 2020, do Conselho Nacional de Saúde sobre a pandemia Coronavírus já alertava sobre as orientações em especial para pessoas com deficiência. O conselho destacou a escassez de dados sobre a infecção por Covid-19 em pessoas com deficiência e solicitou medidas inclusivas urgentes, principalmente a priorização desse grupo nas medidas de prevenção, na testagem e no atendimento; assim como o acesso às informações e promoção de campanhas públicas com acessibilidade.
Sem esquecer que o Estado precisa garantir e assegurar a renda para os mais pobres, o emprego, além de garantir a fiscalização trabalhista, para que seja mantido o direito às cotas a esse público nas empresas.
Assim como qualquer outra vida, a vida de cada pessoa com deficiência é importante, e seus direitos não podem ser esquecidos ou violados em qualquer situação ou dificuldade como a que estamos atravessando. Quanto mais necessidades o indivíduo tem, mais barreiras eles precisam romper e os órgãos responsáveis devem voltar os olhares para aqueles que são mais vulneráveis em circunstâncias especiais, e mais suscetíveis a sofrer com as consequências dessa pandemia.
Somente com a soma de esforços e propostas será possível atravessar e combater essa pandemia com os direitos de todos e todas sendo respeitados.
*Tereza Nelma é psicóloga, deputada federal pelo PSDB de Alagoas e presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência do Congresso Nacional.
> Bolsonaro toma cloroquina e faz vídeo em defesa do remédio barrado pela OMS
Como presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência do Congresso Nacional, conheço esses desafios, e sei que precisamos de novas ações que possam proteger e ampliar a inclusão das pessoas com deficiência no combate ao vírus. A Língua Brasileira de Sinais já é reconhecida pela Lei 10.436 de 2002, por isso, encaminhamos um ofício para a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), para reafirmar esse direito e iniciar um diálogo e fazer cumprir o que estabelece a legislação sobre inclusão e acessibilidade nos meios de comunicação. Uma demanda da FENEIS (Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos) e que a Frente lutará para ela seja atendida.
Não só os canais de comunicação, mas ainda postos de atendimento, clínicas e hospitais precisam se adequar para receberem as pessoas com deficiência, para que elas sejam atendidas corretamente, com o mesmo cuidado que qualquer cidadão. A atenção deve ser maior, se essas pessoas fizerem parte do grupo de risco, por exemplo, se tiverem dificuldades respiratórias; doenças autoimunes, como as pessoas com síndrome de Down, ou com deficiências múltiplas, já têm baixa imunidade.
Temos que pensar em profissionais de saúde especializados para o atendimento das pessoas com deficiência com os mais diferentes graus de deficiência. Além disso, os testes são importantíssimos para essas pessoas, e que, em caso de suspeita, elas saiam do hospital devidamente testadas e com a certeza de seu diagnóstico. Pensar, ainda, no internamento de pessoas com deficiência, com a presença de acompanhantes.
A Recomendação nº 19, de 06 de abril de 2020, do Conselho Nacional de Saúde sobre a pandemia Coronavírus já alertava sobre as orientações em especial para pessoas com deficiência. O conselho destacou a escassez de dados sobre a infecção por Covid-19 em pessoas com deficiência e solicitou medidas inclusivas urgentes, principalmente a priorização desse grupo nas medidas de prevenção, na testagem e no atendimento; assim como o acesso às informações e promoção de campanhas públicas com acessibilidade.
Sem esquecer que o Estado precisa garantir e assegurar a renda para os mais pobres, o emprego, além de garantir a fiscalização trabalhista, para que seja mantido o direito às cotas a esse público nas empresas.
Assim como qualquer outra vida, a vida de cada pessoa com deficiência é importante, e seus direitos não podem ser esquecidos ou violados em qualquer situação ou dificuldade como a que estamos atravessando. Quanto mais necessidades o indivíduo tem, mais barreiras eles precisam romper e os órgãos responsáveis devem voltar os olhares para aqueles que são mais vulneráveis em circunstâncias especiais, e mais suscetíveis a sofrer com as consequências dessa pandemia.
Somente com a soma de esforços e propostas será possível atravessar e combater essa pandemia com os direitos de todos e todas sendo respeitados.
*Tereza Nelma é psicóloga, deputada federal pelo PSDB de Alagoas e presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência do Congresso Nacional.
> Bolsonaro toma cloroquina e faz vídeo em defesa do remédio barrado pela OMS

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SEGURANÇA PÚBLICA
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