Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Isabella Macedo
23/8/2017 | Atualizado às 16:45
 
A comissão especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 282/2016 aprovou, na tarde desta quarta-feira (23), o fim das coligações em eleições proporcionais e a adoção de cláusulas de barreira para partidos. Sem acordo para votar outra PEC que tramita na Casa e cria um fundo bilionário para campanhas, esta relatada por Vicente Cândido (PT-SP), os deputados podem tentar votar a PEC 282 antes da que foi encabeçada pelo petista, que estava mais adiantada. Encerrada a fase de discussões naquele colegiado, o texto já pode ir a voto em plenário - em mais um lance da corrida que, na teia das inúmeras proposições legislativas tramitando sobre o tema, ainda envolve os interesses dos senadores.
<<Senado aprova urgência para votar projeto que cria Fundo Especial de Financiamento de Campanha
A comissão encerrou os trabalhos pouco mais de uma hora depois do início da reunião, após aprovar o texto-base e os destaques. Um deles pedia a retirada da cláusula de barreira, mas foi rejeitado.
A PEC 282/2016 é relatada pela deputada Shéridan (PSDB-RR). Em seu texto, a relatora estabeleceu a questão das cláusulas. Já nas próximas eleições para deputados federais, em 2018, os partidos precisarão ter 1,5% dos votos válidos em pelo menos um terço das unidades da Federação (em nove dos 27 estados, contando o Distrito Federal), com mínimo de 1% dos votos válidos em cada uma delas ou eleger pelo menos nove deputados em pelo menos um terço dos entes federados.
Os percentuais vão aumentando a cada eleição. Em 2022, os partidos precisarão de 2% dos votos válidos em pelo menos um terço dos Estados e 1% dos votos válidos em cada um. O número de deputados passa para 11 em um terço das UFs. Em 2026, as porcentagens vão para 2,5% e 1,5%, respectivamente, ou 13 deputados. Para 2030, os requisitos vão a 3% e 2%, respectivamente ou pelo menos 15 deputados.
Um dos destaques aprovados para alterar o texto adianta para 2018 o fim das coligações em eleições proporcionais (para vereadores e deputados federais e estaduais). O texto de Shéridan previa a proibição apenas a partir de 2020.
Federação
A proposta prevê que os partidos com afinidade ideológica poderão formar uma federação, que deve ser mantida durante toda a legislatura. As federações deverão ter os mesmos direitos e atribuições regimentais, como um partido só, na Câmara e no Senado.
Para distribuição de recursos de Fundo Partidário e tempo gratuito de rádio e TV, será levado em conta a soma dos votos válidos dos integrantes da federação.
<<Gilmar Mendes e Maia articulam volta do financiamento eleitoral por empresas
Tags
Temas
DEFESA DA ADVOCACIA
OAB pede reunião urgente com INSS após postagem sobre benefícios
AGENDA DO SENADO
Pauta do Senado tem isenção do IR e proteção a direitos sociais
A revolução dos bichos
Júlia Zanatta diz que galinha pintadinha é "militante do PSOL"
TENTATIVA DE GOLPE
STF começa na sexta a julgar recurso de Bolsonaro contra condenação
SEGURANÇA PÚBLICA
Entenda o projeto de lei antifacção e o que muda no combate ao crime