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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Isabella Macedo
12/5/2017 | Atualizado às 20:58
[fotografo]Lula Marques/Agência PT[/fotografo][/caption]
Os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff divulgaram notas nesta sexta-feira (12) se defendendo declarações de João Santana e Monica Moura em acordos de delações premiadas. O sigilo das delações foi derrubado ontem (quinta, 11) pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Por meio de notas (veja íntegra abaixo), os petistas negam as acusações e afirmam que os delatores mentem sobre envolvimentos deles em atos ilícitos.
Em nota divulgada pelos advogados de Lula, diz-se que o ex-presidente "tratou direta ou indiretamente do financiamento das campanhas eleitorais em que foi candidato ou apoiador", uma vez que sempre considerou o assunto [financiamento de campanhas] de competência dos tesoureiros do partido. A defesa também reafirma que citar o nome de Lula é uma "condição obrigatória" para que delatores consigam vantagens no âmbito da Lava Jato, mas que nenhum deles apresenta provas (leia a íntegra abaixo).
Dilma, por meio de sua assessoria de imprensa, também afirma que as narrativas dos delatores são "falsas e fantasiosas" para conseguir liberdade e redução de pena. Ela também nega envolvimento com tratativas de financiamento de campanhas e que avisava o casal sobre a operação Lava Jato. Dilma afirma que a acusação de que trocava mensagens cifradas com Monica "causa espanto" e não tem plausibilidade.
Dilma diz ainda acreditar que "ao final de mais uma etapa desse processo político, como já provado anteriormente em relação a outras mentiras em delações premiadas, a verdade virá à tona e será restabelecida na Justiça".
Leia as íntegras das notas de Lula e Dilma Rousseff
Lula:
O ex-presidente Lula nunca tratou direta ou indiretamente do financiamento das campanhas eleitorais em que foi candidato ou apoiador.
Lula sempre considerou este assunto de competência dos tesoureiros do partido e das campanhas, que prestam contas à Justiça Eleitoral.
São mentirosas, portanto, as afirmações atribuídas ao Sr. João Santana e à Sra. Monica Moura, claramente vinculadas à negociação de benefícios penais na Operação Lava Jato.
Hoje está muito claro que citar o nome de Lula tornou-se condição obrigatória para que réus e até condenados obtenham os favores na promotoria no âmbito da Operação Lava Jato. Há pedido formal de investigação protocolado na Procuradoria Geral da República com base em denúncia veiculada por órgãos de imprensa.
Nenhum dos delatores, no entanto, apresentou qualquer prova das menções feitas a Lula. Todas as menções se referem a supostas conversas com terceiras pessoas, ao ouvir dizer ou a conclusões subjetivas.
Uma ação penal se decide na base de provas. E provas contra Lula não há, porque ele sempre atuou dentro da lei.
Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins
Dilma:
As mentirosas afirmações de João Santana e Monica Moura
A respeito das delações feitas por João Santana e Monica Moura, a Assessoria de Imprensa da ex-presidenta Dilma Rousseff esclarece:
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Nota |
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O ex-presidente Lula nunca tratou direta ou indiretamente do financiamento das campanhas eleitorais em que foi candidato ou apoiador.
Lula sempre considerou este assunto de competência dos tesoureiros do partido e das campanhas, que prestam contas à Justiça Eleitoral.
São mentirosas, portanto, as afirmações atribuídas ao Sr. João Santana e à Sra. Monica Moura, claramente vinculadas à negociação de benefícios penais na Operação Lava Jato.
Hoje está muito claro que citar o nome de Lula tornou-se condição obrigatória para que réus e até condenados obtenham os favores na promotoria no âmbito da Operação Lava Jato. Há pedido formal de investigação protocolado na Procuradoria Geral da República com base em denúncia veiculada por órgãos de imprensa.
Nenhum dos delatores, no entanto, apresentou qualquer prova das menções feitas a Lula. Todas as menções se referem a supostas conversas com terceiras pessoas, ao ouvir dizer ou a conclusões subjetivas.
Uma ação penal se decide na base de provas. E provas contra Lula não há, porque ele sempre atuou dentro da lei.
Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins |
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