Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
13/4/2017 | Atualizado às 7:47
 [fotografo]Fotos: EBC/Fieb[/fotografo][/caption] 
Um dos principais nomes do PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, é um dos 12 gestores estaduais investigados na Operação Lava Jato, em uma relação de quase cem nomes listados pelo ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal. Ex-diretor da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa da Silva Júnior era quem comandava o chamado "departamento da propina" da empreiteira e, em seu depoimento à Justiça, afirma ter repassado via caixa dois, nas eleições majoritárias de 2010 e 2014, mais de R$ 10 milhões ao então candidato ao governo paulista.
"O governador Geraldo Alckmin é uma pessoa que nós, como empresa, considerávamos, no rol do PSDB, como um dos grandes postulantes a liderar o partido e o país, como presidente. Então, tanto ele quanto Aécio [Neves, senador mineiro e presidente nacional do PSDB] tiveram tratamento muito próximo. Especificamente no caso do governador, em 2010 eu fui procurado pelo meu executivo em São Paulo, Carlos Armando [Paschoal, conhecido como CAP, ex-diretor-executivo da Odebrecht], com uma demanda de uma pessoa que trabalhava dentro da construtora [...], em que nós deveríamos nos preparar para fazer uma doação de campanha de dois milhões de reais", afirmou Benedicto. "Eu autorizei o Carlos que fizesse o planejamento para o pagamento."
"Especificamente na campanha de 2014, quando o governador se candidatou à reeleição, meu executivo à época [...] me procurou dizendo que havia uma demanda do partido, através do secretário de Planejamento Marcos Monteiro, para que a gente fizesse uma doação de dez milhões de reais para a campanha de Geraldo Alckmin [...]. Nós fizemos essa doação de dez milhões de reais, em caixa dois, pelo sistema de operações estruturadas da Odebrecht", acrescenta Benedicto, referindo-se ao famigerado "departamento de propina" da empreiteira.
Quatro anos antes, na campanha de 2010, ainda segundo o delator, Alckmin recebeu R$ 2 milhões também de forma ilegal. Segundo esse relato, parte dos valores foram entregues ao cunhado de Alckmin, Adhemar César Ribeiro. Presidenciável do partido,
Assista à íntegra da delação:
Confira a íntegra da petição da PGR ao STF
* Lúcio Batista
 
Mais sobre Operação Lava Jato
[fotografo]Fotos: EBC/Fieb[/fotografo][/caption] 
Um dos principais nomes do PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, é um dos 12 gestores estaduais investigados na Operação Lava Jato, em uma relação de quase cem nomes listados pelo ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal. Ex-diretor da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa da Silva Júnior era quem comandava o chamado "departamento da propina" da empreiteira e, em seu depoimento à Justiça, afirma ter repassado via caixa dois, nas eleições majoritárias de 2010 e 2014, mais de R$ 10 milhões ao então candidato ao governo paulista.
"O governador Geraldo Alckmin é uma pessoa que nós, como empresa, considerávamos, no rol do PSDB, como um dos grandes postulantes a liderar o partido e o país, como presidente. Então, tanto ele quanto Aécio [Neves, senador mineiro e presidente nacional do PSDB] tiveram tratamento muito próximo. Especificamente no caso do governador, em 2010 eu fui procurado pelo meu executivo em São Paulo, Carlos Armando [Paschoal, conhecido como CAP, ex-diretor-executivo da Odebrecht], com uma demanda de uma pessoa que trabalhava dentro da construtora [...], em que nós deveríamos nos preparar para fazer uma doação de campanha de dois milhões de reais", afirmou Benedicto. "Eu autorizei o Carlos que fizesse o planejamento para o pagamento."
"Especificamente na campanha de 2014, quando o governador se candidatou à reeleição, meu executivo à época [...] me procurou dizendo que havia uma demanda do partido, através do secretário de Planejamento Marcos Monteiro, para que a gente fizesse uma doação de dez milhões de reais para a campanha de Geraldo Alckmin [...]. Nós fizemos essa doação de dez milhões de reais, em caixa dois, pelo sistema de operações estruturadas da Odebrecht", acrescenta Benedicto, referindo-se ao famigerado "departamento de propina" da empreiteira.
Quatro anos antes, na campanha de 2010, ainda segundo o delator, Alckmin recebeu R$ 2 milhões também de forma ilegal. Segundo esse relato, parte dos valores foram entregues ao cunhado de Alckmin, Adhemar César Ribeiro. Presidenciável do partido,
Assista à íntegra da delação:
Confira a íntegra da petição da PGR ao STF
* Lúcio Batista
 
Mais sobre Operação Lava JatoTags
Temas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas