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CNJ: 65% dos presídios não têm bloqueadores de celular ou raio x

Congresso em Foco

4/1/2017 | Atualizado às 8:18

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[caption id="attachment_277763" align="aligncenter" width="502" caption="Presídios superlotados e falta de controle na entrada de celulares e armas são problemas apontados pelo CNJ na grande maioria dos presídios do Braisl"][fotografo]ABr[/fotografo][/caption]

 

Levantamento feito com base em dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revela que 65% das unidades prisionais de todo o Brasil não têm bloqueadores de celulares nem detectores de metais, informa o jornal O Globo. Esses itens são considerados essenciais para evitar a entrada de armas e aparelhos celulares, equipamentos que facilitam o comando de crimes dentro das cadeias, além de rebeliões, como as que resultaram na morte de 60 detentos entre domingo e segunda-feira no Amazonas. O CNJ mostra outro dado alarmante: o deficit de vagas nos presídios brasileiros chega a 250 mil.

Entre as unidades onde não há bloqueador de celular nem detector de metal está o Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, onde 56 detentos foram mortos numa guerra entre criminosos de facções rivais. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, informou ontem que mais de 3 mil scanners serão instalados nos presídios com o Plano Nacional de Segurança Pública.

O Amazonas é o segundo colocado no ranking dos estados com mais estabelecimentos sem bloqueadores de celular e raio x (91,6%). Só perde para a Bahia, onde 95,4% das penitenciárias não têm esse tipo de equipamento. A única unidade federativa onde 100% dos presídios estão equipados é o Distrito Federal. Os dados do CNJ, segundo o Globo, constam do sistema Geopresídios, que reúne informações sobre as unidades prisionais de todo o país, como delegacias, presídios e casas de custódia. O Geopresídios reúne dados de mais de 2,7 mil unidades prisionais que abrigam 644 mil detentos nos 26 estados e no Distrito Federal. Uma das dificuldades apontadas para a instalação de bloqueadores nos presídios do país está na resistência das operadoras de telefonia, que alegam que esses equipamentos podem limitar o sinal para assinantes que residem próximo às unidades prisionais. A superlotação também é outro problema grave apontado pelo CNJ. A situação é mais delicada em Pernambuco, que registra deficit de 206% de vagas nas unidades prisionais. Na sequência aparecem o Distrito Federal (94%) e o Acre (90%). No caso de Pernambuco, por exemplo, onde deveria estar um preso se amontoam três. Palco da última tragédia, o Amazonas também lidera a lista dos estados com mais presos provisórios, aqueles que aguardam julgamento. De cada 100 presos amazonenses, 65 estão nessa situação. Em todo o Brasil, 244 mil pessoas estão presas mesmo sem terem sido condenadas. Leia a íntegra da reportagem no Globo Mais sobre direitos humanos
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