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Congresso em Foco
2/10/2006 19:37
Os advogados do presidente Lula apresentaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a defesa prévia do petista na investigação judicial aberta pela corte para apurar se houve crime eleitoral no escândalo do dossiê. Na peça, alegam que o presidente não tinha interesse nos documentos porque estava em situação confortável na corrida pela reeleição. O processo foi instalado a pedido da coligação Por um Brasil decente, que representa o presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin.
"Não seria interessante e nem necessário ao candidato representado utilizar-se de qualquer expediente relativo a atingir a honra de alguém", argumentam os advogados de Lula na peça entregue ontem e divulgada nesta segunda-feira. O episódio, longe de favorecer, só atrapalhou a campanha de Lula, segundo a defesa.
O dossiê, montado pelos operadores da máfia das sanguessugas no Congresso, contém fotos e imagens que vinculariam o ex-ministro José Serra e Alckmin à fraude. A defesa de Lula sustenta que a investigação do TSE deveria restringir-se contra candidatos do PT em São Paulo e não contra Lula, já que o dossiê provavelmente seria usado para prejudicar a candidatura de Serra ao governo do estado.
Outro argumento é que a representação apresentada pela coligação de Alckmin baseia-se somente em notícias veiculadas na imprensa, o que, segundo a defesa do petista, não é suficiente para concluir o envolvimento dele no episódio.
"Os indícios apresentados pela representante - mesmo caso se confirmassem ser verdadeiros e abusivos - não beneficiariam o candidato representado", diz o texto apresentado pelos advogados de Lula. A ação, segundo a defesa, "não merece ter sequer seguimento e, se conhecida, deverá ser julgada improcedente".
A defesa de Lula sugere também que o TSE notifique o presidente outra vez. Eles sustentam que a notificação foi feita de forma inadequada, pois deveria estar acompanhada de toda a documentação referente ao caso. (Diego Moraes)
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